John Textor, CEO do Botafogo, afirma que há corrupção no Brasileirão
Sem apresentar provas, Textor afirma que tem registros de árbitros reclamando da falta de pagamento de propinas
atualizado
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O dono da SAF que administra o Botafogo, John Textor, fez grave denúncia contra árbitros do futebol brasileiro. Em entrevista após a vitória do Glorioso diante do Red Bull Bragantino pela pré-Libertadores, o dirigente norte-americano disse que há um esquema de corrupção no futebol brasileiro. Sem apresentar nenhuma prova, Textor afirmou que possui supostas gravações onde juízes se queixam pela falta de pagamento de propina.
Após comentar sobre o atual momento do Fogão na temporada, John Textor falou ao O Globo sobre o apoio da torcida, a procura por um novo treinador e acusou um suposto esquema de corrupção. Segundo Textor, nos próximos 30 dias ele irá o revelar o que supostamente acontece no campeonato.
Ele afirmou que existe um esquema de manipulação em curso, mas isentou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, de culpa.
“Alguém dizer que não há corrupção no Brasil, quando eu tenho juízes gravados reclamando de não terem suas propinas pagas… Talvez a CBF não devesse me processar. Eu não acusei o Ednaldo. Nunca disse nada sobre ele. Ele não é um corrupto. Ele é um homem que comanda uma organização que provavelmente precisa administrar melhor a corrupção externa”, declarou.
“Houve manipulações e erros em 2021, 2022, 2023, e nós temos provas”, completou o norte-americano.
Textor passou a acusar a arbitragem brasileira de corrupção logo que o Botafogo iniciou sua derrocada EM 2023, perdendo a liderança do Campeonato Brasileiro e caindo para a 5ª colocação. O Palmeiras acabou sendo o campeão da última temporada. E foi justamente após o confronto direto das duas equipes, que terminou com uma virada histórica do Verdão por 4 x 3, que o SEO do Glorioso passou a fazer insinuações sobre um suposto esquema.
John Textor chegou a solicitar a abertura de um inquérito para apurar possíveis irregularidades na última edição do Campeonato Brasileiro. O clube contratou uma empresa que avaliou supostas interferências da arbitragem em jogos do Botafogo. O pedido do clube, no entanto, acabou sendo arquivado pelo STJD.