Torcida no Mané Garrincha não perdoa Hope Solo e volta a gritar “zika”
O grito de “olê, olê, olá, zika, zika” perseguiu a goleira dos Estados Unidos
atualizado
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Os brasilienses que foram até o Estádio Mané Garrincha para acompanhar o jogo entre os Estados Unidos e Suécia, pelas quartas de final das Olimpíadas, não esconderam a preferência na torcida. Toda vez que as norte-americanas pegavam na bola os torcedores presentes na arena esportiva vaiavam. Já as jogadas das suecas eram recebidas com aplausos e gritos de alento.
No início do primeiro tempo foi possível ouvir até um “olê, olê, olá, zika, zika”. As manifestações eram voltadas, na verdade, para a camisa 1 norte-americana. Desde que a goleira Hope Solo publicou fotos nas redes sociais vestida exageradamente para se proteger contra o mosquito transmissor do vírus zika, os brasileiros passaram a “perseguir” a jogadora. Em todas as cidades em que ela passou durante as Olimpíadas, as vaias foram constantes.Em entrevistas já no Brasil, Solo disse não se importar e achar graça das manifestações dos torcedores brasileiros. Mas, antes da partida em Brasília, não quis conversar com nenhum jornalista. Vale lembrar que no último confronto pela Seleção Americana, diante da Croácia, em Manaus, a goleira também foi vaiada e falhou em dois lances, sendo um deles um frango por debaixo das pernas.
A torcida no Mané Garrincha tem se manifestado ainda em outras ocasiões. Já ouve gritos de “o gandula é melhor que o Neymar”, “a Marta é melhor que o Neymar” e até mesmo músicas direcionadas aos torcedores argentinos, quando a seleção hermana foi eliminada na arena candanga, na última quarta-feira (10/8). Houve ainda reclamações de preconceito por parte da torcida que chamou alguns adversários brasileiros de “gays” quando a Seleção Brasileira esteve no DF.