‘Sabia que era o dia que meu sonho viraria realidade’, diz Ibargüen
Colombiana Caterine Ibargüen conquistou a medalha de ouro na prova do salto triplo do atletismo na Olimpíada do Rio, ao alcançar 15,17 metros
atualizado
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Rio – Depois de faturar a prata nos Jogos de Londres, a colombiana Caterine Ibargüen chegou ao topo do pódio neste domingo (14/8) e conquistou a medalha de ouro na prova do salto triplo do atletismo na Olimpíada do Rio, ao alcançar 15,17 metros, na quarta das suas cinco tentativas. Foi a única atleta a ultrapassar a marca dos 15 metros. A venezuelana Yulimar Rojas, com 14,98m, ficou com a prata e a casaque Olga Rypakova (14,74m), ouro em Londres-2012, faturou o bronze quatro anos depois.
Com pernas longas e fortes, Catê – como é conhecida no mundo do atletismo – impressionou no Engenhão e mostrou muita autoridade e confiança. “Eu estava tentando saltar cada vez mais longe. Me preparei intensivamente para isso. Desde que deixei a Vila Olímpica eu sabia que ia voltar com uma medalha.” E completou: “Eu me senti segura, assertiva, entusiasmada. Eu sabia que era o dia que meu sonho viraria realidade. Eu sabia que iria acontecer.”
Ibargüen também promete não parar por aí. “Vou continuar trabalhando. Ganhar uma medalha olímpica era meu maior sonho e talvez na próxima vez será o recorde mundial. Eu acredito que é possível poder sonhar com isso.”
A colombiana é a dona da quinta maior marca da história da prova (15,31m, registrada em Mônaco, em 2014). O recorde ainda pertence a Inessa Kravests, da Ucrânia, que saltou 15,50m em 1995.
O ouro e a prata ficaram com atletas da América do Sul, algo incomum no atletismo. Foi a primeira medalha dourada da história da Colômbia no atletismo na Olimpíada. “É muito significativo para nós duas. Estou convencida de que a América do Sul vive o melhor momento no atletismo e teremos outros resultados impressionantes. Eu acredito que na América do Sul esse esporte pode ser importantes para os nossos países”, enalteceu.