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Michel Temer não vai à cerimônia de encerramento da Olimpíada

Depois de pedir ao Itamaraty que fizesse um levantamento sobre qual é o protocolo em relação a outras destas solenidades, verificou-se que a praxe é que os chefes de Estado e de governo do país anfitrião só comparecem às aberturas dos Jogos

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DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
Temer anuncia primeiras medidas econômicas para reverter déficit fiscal
1 de 1 Temer anuncia primeiras medidas econômicas para reverter déficit fiscal - Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente em exercício Michel Temer não vai à cerimônia de encerramento da Olimpíada, no próximo domingo, no Rio de Janeiro. Depois de pedir ao Itamaraty que fizesse um levantamento sobre qual é o protocolo em relação a outras destas solenidades, verificou-se que a praxe é que os chefes de Estado e de governo do país anfitrião só comparecem às aberturas dos Jogos.

A justificativa foi perfeita para o presidente em exercício, que não queria se expor a novas vaias, às vésperas da votação do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Temer já havia até mesmo telefonado para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pedindo que ele o representasse no encerramento dos Jogos. Maia só aceitou a missão depois de ter certeza de que não precisará falar nada, pois também não quer se expor.

Apesar de não comparecer à cerimônia, o presidente em exercício Michel Temer quer se reunir com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, que estará no Rio para o encerramento, já que Tóquio será a próxima cidade a sediar a Olimpíada. Temer já pediu ao Ministério das Relações Exteriores que faça chegar ao primeiro-ministro japonês a sua intenção de se reunir com ele e pedir a ele se poderá se deslocar para Brasília, para este encontro.

O presidente em exercício está disposto, até mesmo, a se dirigir ao Rio, para uma reunião com Shinzo Abe, já que considera que o Brasil é “devedor diplomático” do Japão já que a presidente afastada Dilma Rousseff cancelou duas visitas ao Japão.

Já pensando no futuro pós-impeachment, Temer pediu ao Itamaraty para ver, inclusive, se é viável seguir da Índia – onde participará da reunião dos BRICS – para o Japão, em outubro, para uma visita àquele país. “O presidente Temer quer marcar uma diferença de atenção ao Japão em relação à presidente afastada”, disse um assessor palaciano.

Na agenda de viagens internacionais, Temer já planeja, além da reunião do G-20, na China, nos dias quatro e cinco de setembro, e da viagem à Índia e ao Japão, viagem à Cartagena das Índias, na Colômbia, para a 25ª Cúpula Ibero Americana de Chefes de Estado e de Governo. Além disso, estará em Nova York, no final de setembro, para a reunião da ONU.

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