Jogadores culpam “má sorte” por mais um empate da Seleção Brasileira
Neymar evitou falar com a imprensa e aqueles que falaram destacaram a “superioridade” brasileira
atualizado
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Os jogadores brasileiros terminaram o jogo contra o Iraque com o resultado estampado na cara. Cabisbaixos, vieram falar com a imprensa enquanto os iraquianos passavam sorridentes logo atrás. O contraste era do tamanho da diferença na qualidade que se esperava entre as duas seleções e que não apareceu, apesar dos jogadores do Brasil negarem.
Neymar foi o primeiro a passar pelos jornalistas, no entanto, ignorou todos e com os fones de ouvido fingiu que nem estava lá. Já os “Gabrieis” – o Jesus e o Gabigol – não evitaram responder, mas praticamente falaram a mesma coisa. Perguntados se o gramado havia prejudicado ou se a culpa era mesmo de Brasília, já que foram dois 0 a 0 seguidos aqui na capital federal, apenas resumiram as dificuldades diante da defesa iraquiana como “falta de sorte”.
“Faltou só a bola entrar, quando a bola entrar o peso vai sair. Acho que nossa equipe jogou muito bem e faltou só fazer um gol. A bola não está entrando. A gente espera caprichar mais um pouquinho ali na finalização e então ter sorte da bola entrar”, declarou o atacante Gabriel Barbosa, o Gabigol.
Já o outro Gabriel, amenizou a culpa do gramado, apesar de dizer que uma má grama sempre prejudica o desempenho. “É complicado, todo mundo quer vir assistir e ver gols. Mas nem sempre é assim, temos que colocar na cabeça que a fase é ruim, que estamos sem sorte, mas é tentar o máximo possível não errar e melhorar a fase”, declarou.
Nesta segunda-feira (8/8), a Seleção embarca para Salvador, onde enfrenta a Dinamarca na quarta-feira (10). Inicialmente, estava marcado um último treino em Brasília, que pode não acontecer depois do resultado frustrante. Também nesta segunda, as seleções femininas começam a treinar na capital: Alemanha, Canadá, China e Suécia.