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Ingressos para Olimpíadas são vendidos ilegalmente na internet

Usuários de sites de vendas oferecem entradas para finais de modalidades por até R$ 3,2 mil. Segundo Comitê Olímpico, 27 pessoas já foram detidas por comercializar os bilhetes de forma irregular

atualizado

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Andre Borges/Agência Brasília
ingressos para as olimpíadas
1 de 1 ingressos para as olimpíadas - Foto: Andre Borges/Agência Brasília

A apenas quatro dias das Olimpíadas, não é difícil encontrar ingressos à venda em sites de comércio eletrônico. A prática, porém, é ilegal e os vendedores podem ter as entradas canceladas e responderem criminalmente pelo ato.

Bastam alguns minutos para achar ingressos de diversas modalidades. Os preços variam de pouco mais de R$ 50 para esportes menos populares a até R$ 3,2 mil para a final do futebol, por exemplo. Segundo o Comitê Rio 2016, as vendas são consideradas cambismo e investigadas pelo órgão, em parceria com forças de segurança.

Em nota, o Comitê informou que sites e canais físicos são monitorados frequentemente, o que já levou a 27 prisões em cinco estados, além do cancelamento de 2 mil ingressos.

Reprodução
Ingressos chegam a custar R$ 3,2 mil e são facilmente encontrados na internet

A oferta de bilhetes para o primeiro jogo de futebol da Seleção Brasileira masculina na competição, marcado para a quinta-feira (4/8) no Mané Garrincha, é grande. Os valores vão de R$ 175 a R$ 300. Originalmente, as entradas foram comercializadas a preços que variavam entre R$ 50 e R$ 100.

Para não correr o risco de perder os bilhetes, a pessoa que desistir de ir aos jogos pode devolvê-los à organização e ser reembolsada. “O consumidor que comprou o ingresso e agora quer revendê-lo deve entrar no site do Rio 2016 e devolvê-lo de forma consignada. Tão logo seja vendido, ele receberá de volta 100% do valor pago”, esclarece o Comitê Olímpico.

Quem se deparar com uma situação de venda ilegal de ingressos pode entrar em contato com o Rio 2016 pelo e-mail monitoramento@rio2016.com.

Copa do Mundo
Durante a Copa do Mundo do Brasil, em 2014, um esquema de venda ilegal de bilhetes foi desarticulado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Segundo a investigação, a quadrilha era comandada pelo argelino Mohamed Lamíne Fofana e tinha como facilitador o britânico Raymond Whelan, diretor executivo da Match, única empresa autorizada pela Fifa para venda de pacotes de ingressos e camarotes do evento.

 

 

 

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