Após assalto a Lochte, ministro diz que segurança em Jogos é eficiente
O nadador norte-americano foi alvo de um assalto a mão armada no Rio de Janeiro, ao sair de uma festa nas primeiras horas da manhã
atualizado
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O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, questionou o comportamento do nadador norte-americano Ryan Lochte, que na madrugada de domingo (14/8) foi alvo de um assalto a mão armada no Rio de Janeiro, ao sair de uma festa nas primeiras horas da manhã. O nadador participou da vitória dos Estados Unidos no revezamento 4×200 metros livre no Rio.
“A segurança nos Jogos tem ocorrido de forma absolutamente eficiente”, disse o ministro. “As delegações não tiveram problemas. Aqueles que compraram ingressos não tiveram problemas”, insistiu.“Não podemos medir um ou outro fato fora de locais de competições e fora do momento apropriado”, alertou Picciani. “Certamente nenhum atleta teve problemas em seu local de convivência, em seus treinos e na Vila dos Atletas”, disse.
Nesta manhã, o Comitê Rio-2016 confirmou o “incidente”. Mas não garantia que tivesse ocorrido com uma arma. “Recebemos essas informações, mas de uma forma vaga. Houve realmente um incidente. Mas aguardamos ainda por maiores informações. Não temos detalhes”, disse Mario Andrada, diretor de Comunicação do Rio-2016.
A delegação americana já indicou que o nadador não está ferido, mas “muito assustado”. Ele estaria com outros três nadadores dos EUA. Horas depois, os americanos confirmaram o assalto, ocorrido quando os atletas saiam de uma festa perto da Lagoa Rodrigo de Freitas. O táxi em que estavam foi alvo de um assalto por homens que se disfarçaram de policiais. A carteira de Lochte foi levada. Mas ele não foi ferido.
Os incidentes de assaltos e roubos tem assustado delegações estrangeiras, que tem exigido proteção extra em alguns dos trajetos. Mario Andrada, diretor de Comunicações do Rio-2016, havia dito no início do evento que a cidade carioca seria “o local mais seguro do mundo”.