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Jiu-jítsu: lutadora amazonense irá disputar campeonato na Nigéria

Rebeca Cavalcante recebeu o convite para disputar o Oduduwa Fighting Championship através do presidente da federação de jiu-jítsu da Nigéria

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Rebeca Andrade-Jiu-Jítsu
1 de 1 Rebeca Andrade-Jiu-Jítsu - Foto: Reprodução

A lutadora de jiu-jítsu Rebeca Cavalcante Silva, de 22 anos, irá disputar o Oduduwa Fighting Championship, na Nigéria, em julho, sendo a primeira brasileira a participar do evento.

A ida para o campeonato partiu da boa relação com Mario Wanny, o presidente da federação da Nigéria. Com isso, Rebeca tem chances de pegar dupla nacionalidade para competir pelo país africano.

“O convite veio por meio do presidente da federação da Nigéria. Faz algum tempo que temos uma boa relação e estávamos planejando de qual forma eu poderia competir por eles. Surgiu a possibilidade de pegar a dupla nacionalidade e representar o time da Nigéria no Mundial de MMA da IMMAF”, disse Rebeca ao Metrópoles.

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Além disso, a lutadora é bicampeã brasileira
Rebeca e Renzo Gracie
Rebeca e Ralph Gracie
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Em 2022 Rebeca pegou faixa de luta livre esportiva sendo a primeira faixa preta de presidente Figueiredo e Codajas

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Além disso, a lutadora é bicampeã brasileira

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Rebeca e Renzo Gracie

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Rebeca e Ralph Gracie

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Atualmente, a lutadora nascida em Codajás, interior do Amazonas, é a número 9 do ranking Mundial de jiu-jítsu da federação UAEJJF, dos Emirados Árabes, e da AJP (Abu Dhabi Jiu-Jitsu Professional Tour).

Rebeca começou a lutar em 2007, aos 7 anos, na modalidade de luta livre esportiva em Manaus, capital do Amazonas, onde foi criada.

Em 2015 iniciou no jiu-jítsu influenciada por seus dois padrinhos, os irmãos Ralph, lutadores de jiu-jítsu e MMA, e Renzo Gracie, mestre em jiu-jítsu brasileiro, que retornaram ao Brasil depois de muito tempo morando nos Estados Unidos.

A lutadora contou que o retorno dos irmãos Gracie ao Brasil foi fundamental: “Eles trouxeram um quimono e me botaram pra treinar. Alguns anos depois, eu iniciei minha terceira modalidade, o judô, para melhorar meu jogo de quedas no jiu-jítsu. Como eu iniciei muito cedo na luta livre esportiva que é conhecida como jiu-jítsu sem quimono, eu não tinha dominância nenhuma em quedas que tinham a pegada de quimono”, contou Rebeca.

Com isso, em 2017, a lutadora conquistou dois títulos brasileiros pela Confederação Brasileira de jiu-jítsu Olímpico (CBJJO) e campeã do Norte e do Nordeste em luta livre esportiva.

Já em 2020, Rebeca assinou com o Al-Wasl Sport Club BJJ, clube dos dos Emirados Árabes Unidos, em que ela representa até os dias atuais em competições exclusivamente de jiu-jítsu.

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