Irmã de sobrevivente de voo da Chapecoense: “Mais uma vez foi salvo”
Erwin Tumiri era técnico da aeronave da LaMia, em 2016, e estava em ônibus que capotou na Bolívia, nessa terça, e matou 21 pessoas
atualizado
Compartilhar notícia
Primeiro dos seis sobreviventes a ter alta hospitalar após a tragédia com o voo da Chapecoense, em 2016, o então técnico da aeronave, Erwin Tumiri, passou por um novo grande trauma nessa terça-feira (2/3), mas sofreu apenas ferimentos leves. O boliviano escapou de um acidente de ônibus na Bolívia no qual morreram 21 pessoas e 30 ficaram feridas.
Tumiri estava no ônibus da empresa Carrasco, que capotou no quilômetro 72 da rodovia Cochabamba-Santa Cruz, na Bolívia. Em entrevista ao jornal Los Tiempos, a irmã do técnico em aviação, Lucía, afirmou se tratar de um outro milagre: “Ele está estável, graças a Deus, mais uma vez ele foi salvo”. Ela também informou que Tumiri teve ferimentos leves. “Fiquei muito preocupada, sinto-me feliz pelo meu irmão. Ele está com feridas no joelho e arranhões nas costas, está com um corte no joelho”, detalhou.
Tumiri é o mais reservado entre os seis sobreviventes do voo da Chapecoense. Ele evita dar entrevistas e atua como piloto de aeronaves particulares na Bolívia. Até 2019, ele estudava no país para ser piloto de aviões comerciais.
Voo da Chapecoense
O piloto boliviano escapou com vida de um dos capítulos mais tristes da história do futebol. Em 28 de novembro de 2016, ele era técnico da aeronave da LaMia que levava a delegação da Chapecoense para a final da Copa Sul-Americana, mas caiu a poucos metros de chegar ao destino final, o Aeroporto José María Córdova em Rionegro, na Colômbia. A tragédia deixou 71 mortos e apenas seis sobreviventes.