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Homem que perdeu braço para doença mortal mira jogos paralímpicos

Devido ao desenvolvimento da doença, o fisiculturista Gabriel McKenna-Lieschke conta detalhes do episódio e a escolha pelo ciclismo

atualizado

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fotografia colorida de pessoa levantando barra de academia
1 de 1 fotografia colorida de pessoa levantando barra de academia - Foto: Getty Images

Após acidente em levantamento de peso em Novembro de 2020, o fisiculturista Gabriel McKenna-Lieschke, de Adelaide, na Austrália, desenvolveu uma doença mortal e teve o braço amputado. Apesar do ocorrido, ele está lutando por uma vaga nas Paralimpíadas de Paris em 2024.

No episódio, Gabriel acabou tendo o bíceps arrancado enquanto usava um haltere de 50 kg durante um treino.

Devido ao acidente, foi necessária uma cirurgia para recolocar o bíceps no lugar, porém, o hospital afirmou que ter um bíceps anexado era uma cirurgia eletiva, onde não é agendada com urgência. Além disso, Gabriel alegou falta de medicamentos após o procedimento –  “Nós ligamos para o hospital e eles me disseram que ter um bíceps anexado era uma cirurgia eletiva. Dois dias depois, consegui um cirurgião. Não me lembro desse ponto, mas sei que foi isso que aconteceu. Fiz a cirurgia para recolocá-lo e não recebi nenhum antibiótico, nem por via intravenosa ou oral”.

Após a cirurgia, ele conta que parecia estar se recuperando bem, mas afirma que o braço acabou ficando inchado, “vermelho brilhante” e sua pele começou a apodrecer. Levado as pressas ao hospital, o rapaz foi diagnosticado com uma infecção bacteriana chamada fasceíte necrosante que apodreceu seus músculos e, para salvar sua vida, o braço teve que ser amputado.

Paris 2024

Devido a amputação, Gabriel conta porque desistiu da musculação e começou a focar no ciclismo, uma nova paixão e um propósito a ser alcançado – “Quando acordei, nem musculação e boxe pareciam mais meus esportes com um braço, então decidi reformular minha vida para ter uma paixão novamente. Isso é muito importante”.

Quando questionado os motivos por ter escolhido o esporte, ele conta – “Não sei o que me fez pensar nisso, mas disse ‘quero experimentar o ciclismo de pista’. Nunca tinha sido um ciclista antes na minha vida.”

Para chegar ao Jogos Paralímpicos, ele precisa de um treinamento intensivo para atingir o nível de atleta que custa cerca de mil dólares por mês. O alto valor fez com que Gabriel criasse uma vaquinha para ajuda-lo.

Além disso, para participar do ciclismo de pista ele precisa de próteses especiais e equipamentos de ciclismo.

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