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Greve dos jogadores: City e Real podem chegar a 79 jogos em 2025

Uma possível greve dos jogadores do futebol europeu contra o inchaço no calendário tem ganhado foça nos últimos dias

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Foto colorida Haaland, Manchester City - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida Haaland, Manchester City - Metrópoles - Foto: Nick Potts/PA Images via Getty Images

A ameaça de uma possível greve dos jogadores tem ganhado força nos bastidores do futebol europeu nos últimos dias. O inchaço no calendário da temporada, que conta com um novo formato de Champions League e do Mundial de Clubes da Fifa, foi alvo de críticas contundentes dos atletas.

Equipes que disputam quase todas as competições do calendário, como Manchester City e Real Madrid, podem chegar a jogar 79 partidas na temporada 24/25. Além dos duelos pelos seus respectivos clubes, os atletas ainda se preocupam com jogos na Data Fifa e com a nova fase de mata-mata da Nations League.

Além de estrelas do futebol mundial, como o volante do City, Rodri, e o goleiro do Real, Courtois, os técnicos das duas equipes se pronunciaram sobre a discussão de uma possível greve. Carlo Ancelotti chegou a afirmar que a redução no número de jogos torna as competições mais atraentes ao público.

“O calendário é exigente demais. Se os organismos que mandam não começarem a pensar que os jogadores se machucam porque estão jogando demais, teremos um problema. Peço que se reduza o número de jogos, para termos competições mais atraentes”, declarou o treinador do Real Madrid.

Atletas que se posicionaram a favor da greve

Alisson, goleiro do Liverpool e da Seleção Brasileira, quando perguntado sobre a nova Champions League, que deixou de contar com uma fase de grupos de seis jogos para uma fase de liga com oito partidas, foi enfático em sua resposta.

“Às vezes ninguém pergunta aos jogadores o que eles acham sobre acrescentar jogos. Talvez nossa opinião não conte, mas todos sabem o que pensamos sobre ter mais jogos”, disse Alisson.

Jules Koundé, zagueiro francês que atua no Barcelona, foi mais um que declarou concordar com uma possível greve.

“O calendário fica mais longo a cada ano, temos mais jogos, menos tempo de descanso. Já falamos isso há muito tempo e ninguém presta atenção em nós, os jogadores e treinadores não são ouvidos. Chegará um momento em que teremos que fazer greve porque é a única forma de quem decide nos compreender”

Na última temporada diversos jogadores ultrapassaram a marca de 60 jogos. O argentino Julián Álvarez, do Manchester City, lidera o ranking, entrando em campo em 75 partidas. Phil Foden, também do City, e Luis Díaz, do Liverpool, atuaram em 72 jogos cara.

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