GP de Fórmula 1 terá 100% do público, dizem prefeitura e governo de SP
Uso de máscaras será obrigatório; GP de Fórmula 1 está marcado para 6 e 7 de novembro, mas governo tenta adiar evento por uma semana
atualizado
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São Paulo – O grande prêmio de Fórmula 1 de São Paulo terá 100% de ocupação de público nas arquibancadas, anunciaram o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o governador João Doria (PSDB) nesta segunda-feira (16/8).
O evento está marcado para 6 e 7 de novembro, mas o governo tenta adiar o prêmio para 12 e 13 de novembro, devido ao feriado prolongado de 15 de novembro. A mudança de data ainda depende da anuência da organização da Fórmula 1.
“Com o feriado, isso representa uma ocupação hoteleira muito maior, quem vem para cá pode estender sua permanência, pode ter outros programas de lazer e de compras e consumo aqui. Essa foi a razão principal. Um número maior de visitantes, traz um número maior no comércio, alimentação, serviços, transporte por aplicativo, táxi aéreo. Poderá uma expansão de 25%, isso faz diferença, e com isso pode gerar mais empregos”, explicou Doria sobre o pedido de mudança.
Em relação ao público, o Autódromo de Interlagos poderá ter as arquibancadas completamente preenchidas. Doria disse que a decisão de permitir a capacidade total de público do Autódromo de Interlagos se deu ao avanço na vacinação no estado de São Paulo, bem como a queda de casos, óbitos e internações nas últimas semanas.
Entretanto, máscaras serão exigidas, e será conferida a temperatura de visitantes, competidores e equipe.
Ingressos
Será aberto um novo lote de ingressos, que custam a partir de R$ 600. Uma lista de espera será aberta no site www.f1saopaulo.com.br até o dia 27 de agosto.
Segundo o prefeito Ricardo Nunes, o impacto econômico do Grande Prêmio de Fórmula 1 será de R$ 670 milhões em receita para o estado e para a cidade de São Paulo, além de R$ 111 milhões em tributos. Estima-se que serão gerados 8 mil postos de trabalho, direta e indiretamente.
“Geração de empregos é de fundamental importância neste momento da retomada econômica, em que houve o aumento da pobreza e vulnerabilidade”, falou Nunes. “Estamos otimistas com o grande evento e inclusive com a valorização da marca da cidade de São Paulo, vamos em frente ter um grande evento de Fórmula 1 com segurança, salvando vidas, gerando receita pra cidade”.