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Augusto Melo rechaça impeachment no Corinthians: “Não haverá golpe”

Presidente do Corinthians participou de coletiva de imprensa para esclarecer crise entorno do Timão e diz não temer perda de mandato

atualizado

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Agência Corinthians/Rodrigo Coca
Augusto Melo, presidente do Corinthians - Metrópoles
1 de 1 Augusto Melo, presidente do Corinthians - Metrópoles - Foto: Agência Corinthians/Rodrigo Coca

Presidente do Corinthians, Augusto Melo, esclareceu dúvidas sobre a crise que cerca o Timão em coletiva feita nesta segunda-feira (10/6). Dentre os assuntos, o dirigente diz não temer o fim da gestão ainda no primeiro ano de trabalho, mesmo com as saídas da Vaidebet, do diretor financeiro, Rozallah Santoro, e o diretor-adjunto de futebol, Fernando Alba.

“Impeachment não existe. E golpe aqui ninguém vai dar. Fui eleito pelo voto, foram 16 anos de uma dinastia e ninguém vai mudar isso. Errei, estamos corrigindo e o impeachment não me assusta”, iniciou.

“Nada vai me fazer desistir do Corinthians. Não haverá golpe, vamos ficar até o fim no Corinthians. Vamos tirar o Corinthians dessa situação, essas pessoas deveriam nos ajudar para pegar o Corinthians melhor do que nos deixaram. Essa instituição vai ficar para sempre, estou aqui de pessagem. Nos dê um voto de confiança, nos ajude”, disse.

Confira a coletiva de Augusto Melo na íntegra:

Entenda a saída da Vaidebet

Patrocinadora máster do Corinthians, a Vaidebet rescindiu unilateralmente o contrato com o clube na sexta-feira (7/6). A decisão vem após uma investigação sobre um possível caso de corrupção envolvendo uma intermediária do contrato entre o Timão e a casa de apostas.

A Vaidebet havia enviado uma notificação extrajudicial ao clube paulista no último dia 27 de maio solicitando esclarecimento sobre denúncia de corrupção envolvendo o contrato do time com a empresa. Na nota, a patrocinadora ressalta a existência de uma cláusula anticorrupção existente no acordo entre as partes e ameaçou romper contrato com o Timão caso a situação não fosse resolvida.

As respostas enviadas pelo Corinthians para os questionamentos da notificação teriam sido considerados insuficientes pela patrocinadora.

Na notificação, a Vaidebet reforçou que, caso se comprovassem verdadeiro, os fatos citados violariam diretamente a cláusula anticorrupção presente no contrato com o clube e pedia explicações em até 10 dias.

O contrato entre a patrocinadora e o Corinthians foi assinado no início de 2024 e tinha validade até o final de 2025, no valor total de R$ 370 milhões..

“A vinculação do nome da VaideBet com o presente escândalo envolvendo a diretoria do Corinthians e a intermediadora tornam a presente relação contratual excessivamente onerosa para o patrocinador, na medida que vincula a marca a uma situação negativa, causando desprestigio, potencial prejuízo e risco de baixo retorno do investimento realizado na entidade desportiva”, afirmou a empresa na notificação.

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