Ganhadoras de bronze nas Paralímpiadas de Tóquio são aplaudidas em GO
Dez dos 14 participantes da disputa se reuniram em encontro na manhã desta terça-feira e foram recepcionadas na casa oficial do governo
atualizado
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Goiânia – Dez atletas goianos que participaram das Paralimpíadas de Tóquio se reuniram, na manhã desta terça-feira (14/9), no Palácio das Esmeraldas, casa oficial do Governo de Goiás, na capital do estado, onde foram aplaudidas pelo público. A equipe de vôlei sentado ganhou bronze na disputa.
No local, a delegação estadual das Paralimpíadas Universitárias também fez o último encontro antes de partir para a disputa, que começa na quinta-feira (16/9), em São Paulo.
Ao todo, 14 atletas de Goiás disputaram sete modalidades nos Jogos Paralímpicos de Tóquio: vôlei sentado, tiro com arco, tênis de mesa, natação, atletismo, bocha e ciclismo. Seis esportistas foram diretamente apoiados pelo Governo de Goiás, por meio do Pró-Atleta, programa de fomento ao esporte de alto rendimento.
A seguir, veja a relação dos 10 atletas que estiveram no evento.
Ádria Jesus: vôlei sentado
Aos 38 anos de idade, Ádria Jesus disputou as Paralimpíadas pela terceira vez. Presente na seleção brasileira de vôlei sentado desde 2006, a central conquistou a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Também tem três participações em Jogos Parapan-Americanos (2011, 2015 e 2019), recebendo três medalhas de prata.
Na edição de Lima, no Peru, em 2019, Ádria foi escolhida melhor bloqueadora da competição. Jogadora da Adap (Associação dos Deficientes de Aparecida de Goiânia), ela é bolsista do Pró-Atleta, programa de fomento ao esporte de alto rendimento do Governo de Goiás, e realizou boa parte do ciclo paralímpico treinando no Centro de Excelência do Esporte.
Andrey Muniz: tiro com arco
Nascido no Paraná, mas radicado em Goiás, onde vive há 25 anos, Andrey Muniz disputou as Paralimpíadas pela segunda vez, aos 45 anos. Ficou entre os oito melhores nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, pela categoria Compound men.
Também conquistou o Campeonato Brasileiro 10 vezes, e alcançou a vaga paralímpica ao ganhar recentemente a medalha de prata no Campeonato Parapan-Americano do México, em Monterrey, no último mês de março.
Carlos Alberto Soares: ciclismo
Aos 26 anos de idade, o anapolino Carlos Alberto Soares participou da sua primeira edição de Paralimpíadas. Sua trajetória no esporte teve início aos seus 17 anos, quando começou a acompanhar seus amigos no Moutain bike por lazer. Até os seus 19 anos participou de competições amadoras e conseguiu alcançar pódios na categoria turismo. Em 2017, começou a competir em provas paralímpicas, na classe C1, categoria que pertence até hoje.
No entanto, ingressou na equipe da seleção brasileira somente em 2018 no campeonato mundial do Rio de Janeiro. Carlos foi campeão brasileiro nas categorias Estrada e Contrarrelógio, em 2017, 2018 e 2019. Em 2015 ficou em 5º lugar nos Jogos Parapan-Americanos de Lima. Na Copa do Mundo de Paraciclismo de Estrada, em 2019, alcançou a 3ª colocação nas etapas da Bélgica e Itália.
Recebeu a convocação para a seleção brasileira em junho. Nas Paralimpíadas de Tóquio disputou cinco provas, sendo Ciclismo de pista (3 km, 1 km e competição por equipes) e Ciclismo de estrada (contrarrelógio e resistência). Sua melhor colocação foi no contrarrelógio de estrada, em que alcançou o oitavo lugar.
Hélcio Luiz Jaime: tiro com arco
Aos 52 anos de idade, Hélcio Luiz Jaime participou das Paralimpíadas pela primeira vez. Começou sua trajetória no tiro esportivo, sendo tricampeão brasileiro e bronze no Campeonato Mundial da Austrália, em 2015. No ano seguinte migrou para o tiro com arco.
Na nova modalidade, já se sagrou campeão estadual e brasileiro, além de ter conquistado duas medalhas de bronze nos Torneios de Ranking Mundial de 2018 e 2019, nos Emirados Árabes e Estados Unidos, respectivamente, e duas pratas nos Parapan-Americanos de 2018 e 2021, na Colômbia e no México.
Jaime detém o recorde nacional de pontuação na categoria W1, com 563 pontos. O arqueiro é bolsista do Pró-Atleta, programa de fomento ao esporte de alto rendimento do Governo de Goiás.
Jani Freitas: vôlei sentado
Aos 34 anos de idade, Jani Freitas disputou as Paralimpíadas pela terceira vez. A jogadora conquistou a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Também tem três participações em Jogos Parapan-Americanos (2011, 2015 e 2019), sendo medalhista de prata em todas elas.
Jogadora da Adap (Associação dos Deficientes de Aparecida de Goiânia), ela é bolsista do Pró-Atleta, programa de fomento ao esporte de alto rendimento do Governo de Goiás, e realizou boa parte do ciclo paralímpico treinando no Centro de Excelência do Esporte.
Lethicia Rodrigues: tênis de mesa
Aos 18 anos de idade, a goianiense Lethicia Rodrigues disputou as Paralimpíadas pela primeira vez. A sua trajetória no tênis de mesa paralímpico começou aos 14 anos quando conquistou os Jogos Parapan-Americano de Jovens, realizado em 2017, em São Paulo. Em 2019, a mesatenista conquistou a medalha de bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Lima.
Em 2020, Lethicia foi classificada como a melhor atleta das Américas na classe F8 do esporte aos 17 anos de idade. A convocação para as Paralimpíadas de Tóquio veio em junho de 2020.
Millena França: tênis de mesa
Aos 25 anos, Millena França participou das Paralimpíadas pela primeira vez. Começou sua trajetória esportiva no tênis em cadeira de rodas, aos 13 anos, mas migrou para o tênis de mesa em 2014. Heptacampeã brasileira na categoria F7, a mesatenista é bolsista do Pró-Atleta, programa de fomento ao esporte de alto rendimento do Governo de Goiás.
Millena conseguiu resultados expressivos no último ciclo paralímpico, que incluíram títulos em Campeonatos Brasileiros e Jogos Paralímpicos Universitários, além da participação dos Jogos Parapan-Americanos de Lima, em 2019, em que terminou na 5ª posição. Recebeu a convocação para a seleção brasileira em junho.
Nurya Almeida: vôlei sentado
Aos 30 anos de idade, Nurya Almeida disputou as Paralimpíadas pela segunda vez. A jogadora conquistou a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Também ganhou duas medalhas de prata nos Jogos Parapan-Americanos (2015 e 2019).
Também jogadora da Adap (Associação dos Deficientes de Aparecida de Goiânia), ela é bolsista do Pró-Atleta, programa de fomento ao esporte de alto rendimento do Governo de Goiás, e realizou boa parte do ciclo paralímpico treinando no Centro de Excelência do Esporte.
Pâmela Pereira: vôlei sentado
Aos 33 anos de idade, Pâmela Pereira disputou as Paralimpíadas pela segunda vez. A jogadora conquistou a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Também ganhou a medalha de prata nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru, em 2019.
Jogadora da Adap (Associação dos Deficientes de Aparecida de Goiânia), ela é bolsista do Pró-Atleta, programa de fomento ao esporte de alto rendimento do Governo de Goiás, e realizou boa parte do ciclo paralímpico treinando no Centro de Excelência do Esporte.
Vanilton Filho: natação
O goianiense Vanilton Filho, de 28 anos, disputou os Jogos Paralímpicos pela segunda vez. O seu primeiro contato com o esporte aconteceu aos 12 anos de idade, como parte do seu tratamento, mas só começou a competir profissionalmente em 2009, aos 17.
Dois anos após sua estreia, ele participou dos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara (2011) e conseguiu alcançar cinco medalhas. Na edição realizada em Toronto (2015) faturou mais quatro medalhas e nos jogos Parapan-Americanos de Lima (2019) conquistou mais seis pódios.