Zagueiro belga Kompany prega cautela: “Para nós é como uma final”
Segundo um líderes da Bélgica, o time vai atacar, ser fiel ao estilo de jogo e não partir “para o tudo ou nada”: melhor ataque da Copa
atualizado
Compartilhar notícia
O zagueiro Vincent Kompany, um dos jogadores mais experientes da seleção da Bélgica, afirmou nesta quarta-feira (4/7) que sua equipe não será “camicase” diante do Brasil, nas quartas de final da Copa do Mundo. O defensor de 32 anos disse que o time será fiel ao seu estilo de jogo, mas que não vai descuidar da marcação no jogo de sexta-feira às 15h, na Arena Kazan, em Kazan.
“Vamos atacar, ser fiéis a nosso jogo. Jamais seremos camicases”, disse o zagueiro em entrevista coletiva nesta quarta-feira, em Moscou. O defensor do Manchester City afirmou que o confronto é uma espécie de final antecipada da Copa.“Eu preferiria que fosse a final, sendo honesto. Sabíamos que terminando em primeiro em nosso grupo, pegaríamos o caminho mais duro. Preferiríamos que fosse na final, mas esta é a final para nós”, disse Kompany.
Dois dias antes do jogo contra o Brasil, a Bélgica realizou seu primeiro treinamento para a partida decisiva. Nos 15 minutos abertos à cobertura da imprensa, nos momentos de aquecimento, os jogadores se mostraram bastante descontraídos.
Reedição de 2002
Para os belgas, a partida tem um significado histórico. Ela será uma reedição do encontro de 2002, quando o Brasil levou a melhor nas oitavas de final. Na partida, houve um gol anulado do atacante Wilmots, motivo de reclamação dos belgas até hoje.
“A única coisa de que todos os belgas se lembram é da cabeçada de Marc Wilmots. É difícil não lembrar. Claro que há muitas coisas que envolvem uma partida de futebol, mas quando você é criança, esse é o tipo de coisa que marca”, confessou o marcador.
Após a vitória do Brasil sobre o México, o técnico Roberto Martínez afirmou que a seleção de Tite é a melhor da Copa. Kompany também elogiou o rival. “Sabemos que é uma equipe forte. Seguimos fiéis ao nosso princípio, marcando gols, tentando ser o mais rápido possível. É um Brasil com equilíbrio, sendo constante entre atacar e defender”, finalizou o zagueiro. (Com informações da Agência Estado)