metropoles.com

Why so serious? Mascotes dos clubes ficam mais fortes e “pistolas”

A “revolta” dos personagens não ocorre por acaso e, de acordo com especialista, segue tendência do sucesso do Canarinho Pistola

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
Mascotes bombados
1 de 1 Mascotes bombados - Foto: Reprodução

Redesenhado em outubro de 2016, o mascote da Seleção Brasileira, Canarinho, virou case de sucesso de diversos departamentos de marketing de times de futebol no Brasil. O aspecto focado e o comportamento cheio de personalidade do personagem inspiraram uma série de novos lançamentos. Na semana passada, o Flamengo apresentou à sua torcida o novo Urubu, forte e invocado.

O Almirante vascaíno, o Porco palmeirense e até o senhor de cabelos brancos, São Paulo, já tinham ganhado suas versões com traços “pistola”. De acordo com Pedro Oliveira, cofundador da OutField Consulting , uma consultoria especializada em negócios do esporte, não se trata de uma coincidência. Os clubes estão “copiando” e “aprimorando” um modelo que deu certo.

“Os caras mudaram a forma tradicional de fazer mascotes. Colocaram um mascote mais focado, sério, agressivo no bom sentido. Esses movimentos do Flamengo e de outros clubes é uma cópia. Coisas boas são para serem copiadas e melhoradas”, afirma Pedro.

O movimento de “bombar” os mascotes tem deixado para trás as figuras caricatas e carismáticas de mascotes antigos. De acordo com o consultor, há ainda outro fator a ser analisado na exploração dos personagens nos clubes brasileiros. “Existem dois lados da moeda nesse cenário. O primeiro é, de fato, o case de sucesso da CBF. O outro lado da moeda é: os clubes têm se entendido como plataforma de entretenimento e precisam criar ferramentas de interatividade, novas narrativas, para ter diálogo com novos consumidores. Esse execício de criar novos mascotes, novos conteúdos, é uma forma de inovar.”

Mascotes “crescem” na pandemia

Com a pandemia do novo coronavírus, os jogos passaram a ocorrer com portões fechados. Sem a presença de públicos, muitos times têm usado os mascotes como representantes da torcida. Os mascotes também se tornaram mais presentes nas redes sociais. O recém-lançado pelo Flamengo, por exemplo, virou tema de enquete para ser batizado com o novo nome pela torcida. O clube ainda não revelou o nome ganhador.

“É super uma tendência (usar mais os mascotes) e uma receita clara a seguir, que é do esporte americano. Tem uma receita interessante para seguir. O mascote é um representante do torcedor, dos valores dos times. Uma das coisas que já tentamos fazer para uma marca, transformar o mascote no patrocinado. Acredito que esse uso dos mascotes pode virar um legado para o futebol brasileiro. Não é um negócio que se perde, você consegue expandir isso quando voltar a ter torcida nos estádios. Se a estratégia estiver bem desenhada, tem tudo para dar certo”, confia Pedro.

Veja o antes e depois e os mascotes mais bombados do futebol brasileiro em galeria do Lance!, parceiro do Metrópoles.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEsportes

Você quer ficar por dentro das notícias de esportes e receber notificações em tempo real?