Vinícius Jr. sobre dancinhas da Seleção Brasileira: “Segue o baile”
Em coletiva de imprensa, o jogador do Real Madrid também afirmou que não tem medo da responsabilidade, mesmo em sua primeira Copa
atualizado
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Doha (Catar) – Após a goleada da Seleção Brasileira sobre a Coreia do Sul, por 4 x 1, tanto quanto o bom futebol apresentado pelo Brasil, repercutiram as dançinhas feitas pela Seleção Brasileira em cada um dos gols marcados. Entre os críticos desse tipo de manifestação, esteve o ex-jogador e comentarista Roy Keane, que afirmou que os atos são “desrespeitosos”. Vinícius Jr., em coletiva de imprensa realizada no estádio Grand Hamad, discordou.
“A galera gosta de reclamar quando vê os outros felizes. E o brasileiro é muito feliz, então incomoda bastante. O gol é o momento mais importante do nosso jogo, então, que a gente possa seguir fazendo muitos bailes”, afirmou, acrescentando que a origem das comemorações vêm da felicidade de se estar em uma Copa e classificado.
Outro atitude que causou incômodo e repercutiu foi o tal consumo do bife folheado a ouro, em um restaurante badalado de Doha, do chef Nusret Gökçe. “Nos meus momentos de folga, posso fazer o que eu quiser. Procuro me distrair”, afirmou.
Identificação
Apesar das críticas e incômodos pontuais com a Seleção Brasileira no Catar, Vinícius Jr. é um dos atletas mais queridos e com quem a torcida mais tem identificação do atual elenco. “Fui com 18 anos para o Real Madrid, mas o Brasil sempre esteve comigo, torceu por mim, pela minha felicidade. Sou um moleque sonhador, como todos os brasileiros são. Espero poder seguir fazendo o bem para atingir os meus objetivos”, afirmou.
Nesse processo de amadurecimento na carreira, tanto no Real Madrid quanto na Seleção, Vinícius Jr. destacou as figuras dos treinadores, Carlo Ancelotti e Tite, e dos companheiros Luka Modric, principal figura do próximo adversário da Seleção Brasileira, e de Neymar Jr. “É difícil na idade dele (Modric) permanecer jogando em alto nível, mas ele é diferenciado. Me ensina muito e evolui muito com ele. Já Neymar é um irmão, um amigo. Acompanhei toda a carreira dele. É um cara que tira toda a nossa responsabilidade nossa durante o jogo, porque ele puxa muito para ele. Mas ao mesmo tempo, ele sabe que pode confiar na gente”.
“Tite e Ancelotti têm em comum que algo em comum que ambos prezam pelo lado humano. Eles têm muita consciência do que é melhor para o jogador. Então, entregam tudo muito fácil para que tenhamos opções e o melhor caminho para realizarmos os nossos objetivos”, explicou.