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Vídeo. Jornalista revela abordagem racista da polícia: “Fuzil na cara”

Renato Rodrigues, da ESPN, apoia Vini Jr., mas quer mais atitudes contra o preconceito além de “bailar”

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Renato Rodrigues, comentarista da ESPN, afirma ter passado por abordagem racista da polícia enquanto fala em programa da TV - Metrópoles
1 de 1 Renato Rodrigues, comentarista da ESPN, afirma ter passado por abordagem racista da polícia enquanto fala em programa da TV - Metrópoles - Foto: ESPN/Reprodução

Comentarista da ESPN, Renato Rodrigues desabafou sobre mais um episódio de racismo contra Vinícius Jr. O atacante do Real Madrid foi chamado de “macaco” por torcedores do Atlético de Madrid durante o jogo entre os dois times, no último domingo (19/9), após Pedro Bravo, presidente da Associação de Agentes Espanhóis, ter xingado o jogador brasileiro ao criticar suas danças.

“O preto, quando começa a expressar o que é dele, na hora que expressar uma religião, e se for de matriz africana, vai vir de novo. Na hora em que politicamente se expressar, vai vir de novo. O que está acontecendo é errado, mas é normal. Obviamente a gente fica triste, até me emociono por ver a gente pensar que ia discutir o que aconteceu na quinta, mas estamos discutindo o que acontece hoje”, falou o jornalista.

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Vinícius Jr. em campo pelo Real Madrid
Vinícius Jr durante jogo do Real
Vinicius Junior brilha no Real Madrid e é um dos grandes nomes do Brasil
Vinícius Jr. e Neymar ocupam as duas primeiras posições de pontas mais valiosos do mundo
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O jogador foi campeão da Champions League, Campeonato Espanhol e Supercopa da Espanha com o Real Madrid

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Vinícius Jr. em campo pelo Real Madrid

David S. Bustamante/Soccrates/Getty Images
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Vinícius Jr durante jogo do Real

Mateo Villalba/Quality Sport Images/Getty Images
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Vinicius Junior brilha no Real Madrid e é um dos grandes nomes do Brasil

Lucas Figueiredo/CBF
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Vinícius Jr. e Neymar ocupam as duas primeiras posições de pontas mais valiosos do mundo

Buda Mendes/Getty Images

Ele ainda defendeu mais atitudes antirracistas além das danças: “Já passei da ideia de que a gente ‘tem que bailar’. ‘Bailar’, beleza, é brincar. Em 2022, mano, não dá para ensinar gente que não dá para ser racista. Não dá”.

Na sequência, Renato lembrou um episódio de racismo cometido pela Polícia Militar de São Paulo contra ele, em frente à ESPN.

“Eu nem sou retinto, estou no meio do caminho, mas o preto na periferia, quanto mais retinto ele for, é pior. Vocês sabem. Eu tomei um enquadro da polícia na frente da televisão, uns dois, três anos atrás. Por quê? Por causa do meu corte de cabelo, provavelmente porque eu estava escutando um rap. Os caras colocaram um fuzil na minha cara. A TV inteira viu. Isso é algo recorrente no dia a dia”, recordou.

“Estamos falando porque é o Vinícius, um menino que a gente gosta, mas isso acontece todo dia. Enquanto a mentalidade não for de combater, e não só falar ‘ah, não, eu não sou racista’, essas coisas vão acontecer na Espanha, no Brasil, no dia a dia. Isso aí está impregnado”, analisou.

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