Velho conhecido: relembre as passagens de Dorival Júnior pelo Flamengo
Com a demissão de Paulo Sousa, Dorival Júnior foi escolhido para o restante do ano; é a 3ª passagem do comandante pelo Flamengo
atualizado
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Após a demissão do português Paulo Sousa, o treinador escolhido pela diretoria para comandar o Flamengo até dezembro foi Dorival Júnior, velho conhecido do clube da Gávea.
A primeira passagem do treinador teve inicio em julho de 2012 e término em março do ano seguinte, quando Dorival esteve à frente do clube carioca em 37 partidas, conquistando 15 vitórias, 12 empates e amargando 10 derrotas.
O Flamengo terminou o Brasileirão de 2012 na 11ª colocação com 50 pontos conquistados (12 vitórias, 14 empates e 12 derrotas). Já no Carioca do ano seguinte, sob o comando o comando do treinador, o Rubro-Negro fez 10 partidas, com sete vitórias, um empate e duas derrotas.
O motivo da demissão de Dorival não foi por resultados. Como o Rubro-negro estava com novo presidente, Eduardo Bandeira de Melo, uma das metas era o equilíbrio de contas no clube e o treinador não aceitou o reajuste salarial proposto na época.
No mesmo ano o técnico assumiu o Vasco da Gama, onde ficou um pouco mais de 3 meses e foi demitido devido a resultados ruins.
Retorno
Em 2018, retornaria ao Rubro-Negro para a disputa do Brasileirão com o Palmeiras. Mesmo sem conquistar o título, a equipe comandada por Dorival terminou o campeonato na 2ª colocação com 72 pontos conquistados (21 vitórias, nove empates e oito derrotas), oito pontos a menos que o campeão Palmeiras.
Com a chegada do recém-eleito presidente Rodolfo Landim, Dorival Júnior teve seu vinculo encerrado para a chegada de Abel Braga. Porém, o treinador disse que chegou a conversar com Marcos Braz: “Cheguei a conversar duas vezes com o Marcos Braz (vice-presidente de futebol da gestão Landim), mas numa boa, passando tudo o que estava acontecendo dentro do clube. Ele também me mostrou que não estava nada definido ou decidido” afirmou Dorival.
Durante o ano, Dorival chegou a ser envolver em polêmica com o goleiro Diego Alves, que se deu pela não escalação do goleiro em algumas partidas. O treinador confirmou a história e explicou o motivo pela escolha de não escalar o goleiro: “Não existia isso (de panela). Eu tive ali uma passagem que foi muito tranquila no Flamengo. Nós tivemos realmente esse episódio. Eu comuniquei ao Diego, ele vinha voltando de uma lesão” afirmou.
Ainda sobre o assunto, o treinador complementou dizendo que o goleiro César estava em bom momento e que Diego Alves teria que trabalhar um pouco mais para retomar a titularidade: “Ele havia ficado um bom tempo parado e o Cesar tinha entrado e eu não fui lendo bem números, mas estávamos indo para quarta ou quinta partida e o Cesar não tinha tomado gol. Foi uma coisa desse tipo mais ou menos e eu comuniquei ao Diego Alves que, ele voltando, ainda teria que trabalhar um pouco mais para que pudesse retornar“, explicou.
Sua segunda passagem chegou ao fim com 12 jogos, sete vitórias, três empates e apenas duas derrotas.
Este ano o treinador chega como sucessor de Paulo Sousa, tendo como objetivo melhorar o desempenho do time e disputar os títulos do Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil.
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