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Veja quem “carrega o piano” para estrelas nas semifinais da Champions

Marquinhos, Rodri, Casemiro e Kanté não aparecem tanto na mídia quanto os craques de seus clubes, mas são vitais para suas equipes

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Aurelien Meunier/Getty Images
Marquinhos e Neymar
1 de 1 Marquinhos e Neymar - Foto: Aurelien Meunier/Getty Images

Na próxima quarta-feira (5/5), por volta das 18h, o futebol mundial conhecerá os dois finalistas da atual temporada da Champions League. E entre N´Golo Kanté, Casemiro, Rodri e Marquinhos, dois deles estarão na grande decisão da maior competição interclubes do mundo.

E o que os quatro jogadores têm em comum? O quarteto de operários sustenta o alicerce dos semifinalistas da Champions, com muita bola e pouca mídia.

Polivalência
Marquinhos não é titular absoluto da Seleção Brasileira à toa. O jogador fez toda sua base no Corinthians, subiu para o profissional e ficou apenas uma temporada no plantel principal do Timão antes de se transferir para a Roma. No clube italiano, chamou a atenção do PSG e a mudança para Paris não demorou a acontecer, em 2014.

Já se vão oito temporadas como defensor do time francês. A qualidade com a bola nos pés levou o zagueiro de origem a jogar também como primeiro volante. E o xerife e capitão do PSG não só desarma como é importante no momento ofensivo. Nas quartas de final, marcou no jogo de ida contra o Bayern. Não à toa tem quatro na temporada e marcou na última.

Contra o City, marcou mais uma vez. E no jogo de volta, na terça-feira (4/5), o PSG precisará não só gols das estrelas como Neymar, Di Maria e Mbappé. Mas precisando vencer fora de casa, os gols sempre importantes de Marquinhos podem ser mais uma vez decisivos para levar os franceses à segunda final consecutiva de Champions League.

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Rodri tem apenas 24 anos e é peça-chave no esquema de Guardiola
Casemiro saiu do São Paulo e hoje é titular do Real
Kanté era catador de lixo antes de brilhar na Premier League e hoje no Chelsea
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Marquinhos é o capitão do PSG

Aurelien Meunier - PSG/PSG via Getty Images
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Rodri tem apenas 24 anos e é peça-chave no esquema de Guardiola

Getty Images/Visionhaus / Colaborador
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Casemiro saiu do São Paulo e hoje é titular do Real

Quality Sport Images/Getty Images
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Kanté era catador de lixo antes de brilhar na Premier League e hoje no Chelsea

Segurança e muita qualidade
O espanhol Rodri Hernández tem apenas 24 anos. Mas quem vê pouca idade também vê uma peça essencial no esquema de Pep Guardiola. O volante formado no Atlético de Madrid e que também logo passou a integrar a Seleção da Espanha, segue os passos de Sergio Busquets na Fúria e em mais um time comandado por Pep.

Com uma boa saída de bola, o meio-campista é peça-chave no esquema de Guardiola, que exige muita qualidade nos passes e agilidade na recomposição quando a bola é perdida. Assim, o espanhol ganhou espaço no time e foi fundamental na vitória sobre o PSG no jogo de ida. E no duelo de volta, com os franceses precisando marcar gols, Rodrigo é homem de confiança de Pep para parar Neymar e Mbappé.

De São Paulo a Madrid
Ao lado de Modric e Toni Kross, o brasileiro Casemiro integra um dos mais fortes meios de campo do futebol mundial. O volante do Real Madrid foi formado nas categorias de base do São Paulo e hoje é titular absoluto com Zinedine Zidane no Real.

Semifinalista da Champions, Casemiro e os demais companheiros precisam superar a maratona de jogos da reta final de temporada na Espanha e reverter o empate por 1 x 1 no jogo de ida com o Chelsea. Importante nas bolas paradas e chegando bem ao ataque, o brasileiro quer ser importante em mais uma decisão e levar o Real na fase pós-CR7 a chegar mais uma vez à uma final da competição continental.

Do lixo de Paris
Quem vê N’Golo Kanté dentro de campo nem imagina a belíssima história de vida do volante do Chelsea. Depois de se destacar como um dos pilares da incrível campanha do título do improvável título de Premier League do Leicester, o filho de imigrantes chegou ao Chelsea em 2017.  E nos Blues, o meio-campista conquistou a Liga Europa e foi campeão do mundo com a Seleção da França.

E Kanté veio de baixo. Antes de se tornar jogador, o volante era catador de lixo em Paris, para ajudar no sustento da família. Aos 11 anos, perdeu o pai. O jovem filho de imigrantes conciliava o trabalho com a família com as aulas de futebol. Com apenas 1.68m de altura, o franzino garoto não chamava muito a atenção em jogadas de ataque, mas desarmava com uma facilidade impressionante.

O jovem passou por quase todas as categorias de base do Surenes, pequeno clube francês. Lá, chamou a atenção do Boulognes e depois do Caen, onde ficou por duas temporadas. E em 2015 chegava à Premier League, para vestir a camisa do Leicester.

Na primeira temporada, entrou para a história do clube e da competição, conquistando o topo da Inglaterra com um clube de fora das equipes mais poderosas do país. Agora, vai atrás da taça da Champions. No primeiro jogo da semifinal contra o Real Madrid, foi um gigante, com inúmeros desarmes e ajudando na transição ao ataque.

Na quarta-feira, volta a campo, para escrever mais um capítulo em sua vitoriosa história.

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