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Veja quais times “violaram” nova regra de técnicos do Brasileirão 2021

Levantamento do Metrópoles mostra que, nos últimos três anos, foram raros os clubes que contratam três técnicos ou mais durante a competição

atualizado

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Ivan Storti/Santos FC
Cuca, técnico do Santos
1 de 1 Cuca, técnico do Santos - Foto: Ivan Storti/Santos FC

A limitação de apenas uma troca de técnico por clube no Campeonato Brasileiro 2021 foi encarada pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, como “o fim da dança das cadeiras no futebol brasileiro”. O histórico do Brasileirão por pontos corridos (desde 2003), no entanto, mostra que ela pode não ser tão eficaz quanto se propõe.

A medida extrema visa inibir as mudanças exageradas de comando e, na ponta final, dar mais oportunidade aos comandantes de terminarem os trabalhos. Mas no ano passado, por exemplo, a nova regra atingiria quatro clubes da Série A. Botafogo, Coritiba, Goiás e Vasco foram os únicos que demitiram mais de um técnico efetivo, sendo que 17 clubes mexeram no comando.

O destaque negativo ficou por conta do rebaixado Botafogo, que teve Paulo Autuori, Bruno Lazaroni, Ramón Díaz e Eduardo Barroca como técnicos contratados, além de Lúcio Flávio como interino.

Em 2019, o Cruzeiro terminou o ano como o vilão dos técnicos, com quatro na mesma competição: Mano Menezes, Rogério Ceni, Abel Braga e Adilson Batista. Além da Raposa, o Ceará teria quebrado a regra ao ter Enderson Moreira, Adilson Baptista, Argel Fucks como técnicos contratados.

Palmeiras (Felipão e Mano Menezes) e Fluminense (Fernando Diniz, Oswaldo de Oliveira) terminaram o ano com treinadores interinos, o que não burlaria a medida aprovada para o Brasileirão 2021.

Em 2018, outros dois times trocaram de técnicos mais de uma vez. O Sport foi comandado por Nelsinho Baptista, Claudinei Oliveira, Eduardo Baptista e Vagner Mancini, além do interino Gustavo Bueno. No mesmo ano, o Corinthians teve como técnicos Fábio Carille, Osmar Loss (chegou a ser efetivado no cargo) e Jair Ventura.

Entenda a nova regra

O clube começará o Brasileirão com um técnico inscrito e, caso demita este treinador, poderá inscrever apenas mais um técnico. Em caso de segunda demissão, o profissional substituto tem que estar trabalhando no clube há pelo menos seis meses.

Em caso de pedido de demissão por parte do treinador, o clube não sofrerá limitação para inscrever um novo técnico.

Os times que “violariam” a nova regra em 2010

Botafogo – 4 técnicos efetivos: Paulo Autuori, Bruno Lazaroni, Ramón Díaz e Eduardo Barroca
Coritiba – 3 técnicos efetivos: Eduardo Barroca, Jorginho e Rodrigo Santana
Goiás – 3 técnicos efetivos: Ney Franco, Thiago Larghi e Enderson Moreira
Vasco – 3 técnicos efetivos: Ramon Menezes, Ricardo Sá Pinto e Vanderlei Luxemburgo

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