Veja o que muda no Flamengo sem Michael e com a chegada de Marinho

O Flamengo perdeu um de seus principais jogadores em 2021. O Rubro-negro negociou o atacante Michael, maior destaque do time na última temporada, com o futebol árabe. 

Para tentar repor a saída de Michael, o clube apresentou Marinho, primeiro reforço do time para 2022. Veja uma comparação entre os dois e o que muda taticamente com a chegada do ex-santista:

Baixa considerável

Os números justificam que a saída de Michael pode ser sentida no Flamengo. Em 2021, aos25 anos, o atacante viveu seu auge não só no clube carioca como na carreira. Com o alto número de lesões e convocações no elenco, o atacante ex-Goiás atuou em 62 partidas e tornou-se peça fundamental principalmente sob o comando de Renato Gaúcho.

Michael ganhou espaço e marcou 19 gols na temporada, sendo 14 no Campeonato Brasileiro, tornando-se o artilheiro do time no certame nacional. Além dos gols, o atacante distribuiu 10 assistências. Em 2020, primeiro ano no Flamengo, o avante fez 42 jogos, marcou apenas quatro gols e dando quatro assistências, o que mostra que 2022 poderia ser mais um grande ano e de evolução do jogador na Gávea.

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Marinho de 2020 ou 2021?

Já Marinho chega após uma temporada não muito boa no Santos. Em 2021, sofrendo com lesões, o extremo fez 42 jogos, marcando nove gols e distribuindo quatro passes para seus companheiros marcarem. Uma temporada abaixo da anterior, a melhor de sua carreira.

Em 2020, Marinho jogou 43 partidas. Em sua temporada mais artilheira, o atacante marcou 24 gols e deu oito assistências, na campanha do Santos vice-campeão da Libertadores.

Dentro de campo

Marinho chega para atuar pelo lado oposto de onde Michael brilhou no Flamengo. Com Bruno Henrique fora de vários jogos em 2021, o atacante caía pelo lado esquerdo, sempre puxando para o pé direito. Quando atuavam juntos, BH jogava mais centralizado, ao lado de Gabigol ou Pedro.

Na teoria, Marinho deve disputar posição com Everton Ribeiro. Jogando pela direita e puxando para o pé esquerdo, o avante brilhou nas últimas temporadas, distribuindo seu mini míssil aleatório. O que não impede que Paulo Sousa possa utilizar o jogador pela esquerda, aumentando o leque de possibilidades táticas para o português, que lamentou a saída de uma peça importante, mas recebeu uma reposição à altura.