Valentim desmente boatos e explica saída do Cuiabá: “Eu até imaginava”
O técnico deixou o cargo depois do empate diante do Juventude por 2 x 2, mas contou já ter pensado que a demissão estava próxima na quinta
atualizado
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Demitido no último sábado (29/5), após a estreia do Cuiabá na elite do Campeonato Brasileiro, Alberto Valentim esteve no Seleção SporTV desta segunda-feira (31/5) e esclareceu o motivo de sua saída. Ele revelou que houve interferência na escalação do Dourado.
“Desde a minha chegada, eu fui muito aberto, o Cristiano sabe disso. Sempre deixei que fizesse as colocações dele, eu tinha as minhas, algumas não concordávamos. No domingo, quando fomos campeões (do estadual), falamos 47 minutos, porque respeito muito as hierarquias, mas tudo tem um limite”, disse.
“Quando uma coisa começa a ser levada muito para dentro do campo, querendo quase obrigar que eu colocasse certos jogadores ou tirasse outros, isso já fica um pouco mais, o relacionamento começa a ficar um pouco desgastado. Na semana que passou ele foi muito incisivo em algumas colocações.”
O técnico deixou o cargo depois do empate diante do Juventude por 2 x 2, mas contou já ter pensado que a demissão estava próxima na quinta-feira (27/5). “Eu até imaginava e não quis externar isso para ninguém, nem dentro da minha casa, para minha mulher, e nem para os jogadores porque eu não queria colocar nenhuma pressão a mais do que todos os jogadores já têm porque achei que seria uma coisa que poderia nos prejudicar no jogo”, desabafou.
“Os jogadores só souberam dessa conversa que estou falando, dessa pressão de escalar um ou outro que não vinha jogando… Só citei isso a eles, ficaram incrédulos com a demissão. Só passei isso depois do jogo”, afirmou Valentim.
Alberto ainda comentou sobre os boatos que surgiram para tentar explicar sua demissão: “Foram inverdades muito nojentas, uma nojentíssima que foi em relação à minha vida pessoal e a família também do Cristiano Dresch. A outra que não é verdade é que eu tive uma discussão com o Elton. Não teve nada disso, pelo contrário, os jogadores se mobilizaram, não deixaram nem eu sair da minha sala dentro da Arena pra que eles tentassem reverter essa situação.”
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