“Um massacre”, diz presidente do Talleres após confronto com torcidas
A violência já é tratada como um dos maiores episódios de violência do futebol argentino
atualizado
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Durante o intervalo do jogo entre Vélez Sarsfield e Talleres, válido pela ida das quartas de final da Libertadores, cenas de pura selvageria chamaram a atenção da imprensa e do público.
O Vélez vencia o Talleres por 1 x 0 quando começou a confusão na Plateia Sul Alta. O local estava “lotado” com cerca de 350 convidados de jogadores e dirigentes do Talleres, que foram cercados e linchados por “barra bravas” do Vélez. A violência já é tratada como um dos maiores episódios de violência do futebol argentino, desde o ataque dos torcedores do River Plate ao ônibus dos jogadores do Boca Juniors na final da Libertadores de 2018.
❌ SELVAGERIA NA LIBERTADORES
O confronto entre torcedores do Vélez Sarsfield e do Talleres, na partida de ida das quartas da Libertadores, nesta quarta (3), já é tratado como um dos maiores episódios de violência do futebol argentino. pic.twitter.com/83pXuGdohW
— UOL Esporte (@UOLEsporte) August 5, 2022
“Foi um massacre. Tudo armado”, resumiu Andrés Fassi, presidente do Talleres.
O filho do diretor Ramón Ángel Frías, um dos dirigentes do Talleres, corre o sério risco de perder um olho após ter sido brutalmente espancado. Em entrevista para a rádio La Red, de Buenos Aires, o presidente do Talleres, Fassi, conta que há sete internados na clínica Santa Lucia, em Buenos Aires. Dois estão em estado grave.
Mesmo com a confusão, o Talleres conseguiu marcar dois gols, buscou o empate, mas acabou perdendo o jogo no último minuto, quando Vélez ampliou o placar para 3 x 2.