Torcidas encontram estrutura precária no Mané Garrincha
Enquanto Flamengo e Grêmio disputam partida válida pela Copa Primeira Liga, torcedores encontram banheiros quebrados e falta de iluminação
atualizado
Compartilhar notícia
Especial para o Metrópoles — Ano novo, velhos problemas. Em sua segunda partida no ano, o Estádio Mané Garrincha — o mais caro construído para a Copa do Mundo de 2014, com custo de R$ 1,8 bilhão — continua apresentando falhas estruturais. Durante o jogo entre Flamengo x Grêmio, pela Copa Primeira Liga, na noite desta quarta-feira (8/2), foi possível flagrar banheiros e corredores sem luz, torneiras sem água e vidros trincados onde circulam torcedores.
Na arquibancada inferior, poucos sanitários estavam disponíveis ao público. Boa parte deles, com as luzes desligadas e mau cheiro. Na área destinada à torcida organizada do Grêmio, há vidros trincados.
“Órfão” de um gestor, o Mané Garrincha custa R$ 13 milhões anuais ao GDF, que, por sua vez, sofre para se livrar dos gastos. O projeto do estádio está inacabado, faltando itens importantes, como o paisagismo externo, o sistema de drenagem da água da chuva, instalação de placas de energia solar e também o tão comentado selo LEED Platinum, que colocaria a arena entre as mais sustentáveis do mundo.Procurado para comentar o assunto, o GDF não tinha se manifestado até a última atualização desta reportagem.