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Torcedores são presos por gestos racistas e nazistas em jogo do PSG

Ao todo, quatro pessoas que estavam no setor destinado a torcida da Juventus foram detidas no Parque dos Príncipes nessa terça (6/9)

atualizado

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Reprodução/ Twitter
Torcedor da Juventus faz gesto racista
1 de 1 Torcedor da Juventus faz gesto racista - Foto: Reprodução/ Twitter

A Polícia de Paris informou nesta quarta-feira (7/9) que prendeu quatro pessoas por gestos racistas e nazistas durante a partida entre Paris Saint-Germain e Juventus, válida pela primeira rodada da Champions League nessa terça-feira (6/9). Os suspeitos foram identificados após serem flagrados pelo circuito interno de câmeras do estádio do Parque dos Príncipes.

 

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O caso, infelizmente, não é único no futebol nacional. No decorrer da história do esporte no país, diversos episódios de injúria racial e racismo aconteceram nos gramados brasileiros
Em 2005, em partida pela Copa Libertadores, o São Paulo recebeu o Quilmes, da Argentina. Durante o jogo, o ex-jogador Grafite foi chamado de macaco pelo jogador argentino Leandro Desábato, que ficou preso por dois dias, mas pagou fiança e foi liberado
Em 2009, durante o campeonato Libertadores, no Mineirão, o volante Elicaros, que à época jogava pelo Cruzeiro, afirmou ter sido chamado de macaco por Maxi López, então atacante argentino do Grêmio. Boletim de ocorrência foi registrado e Maxi teve de prestar depoimento
Em 2010, durante uma partida entre Atlético Mineiro e Juventus, o ex-jogador Obina foi chamado de macaco pela torcida rival. Apesar do indicado, Obina optou por não registrar ocorrência, mas respondeu aos ataques marcando cinco gols na disputa, que teve o placar final de 7x0 para o Galo
No ano seguinte, o atacante Diego Maurício foi vítima de injúrias raciais na Vila Belmiro, onde o Flamengo enfrentava o Santos
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Caso de racismo envolvendo dois atletas durante a 6ª rodada do Campeonato Brasileiro chamou atenção para o problema no ambiente esportivo do país. No mais recente episódio, o jogador Edenilson denunciou o lateral direito do Corinthians, Rafael Ramos, por tê-lo chamado de macaco. Rafael negou a acusação, mas pagou fiança de R$ 10 mil e responderá processo judicial

MAX PEIXOTO/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO
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O caso, infelizmente, não é único no futebol nacional. No decorrer da história do esporte no país, diversos episódios de injúria racial e racismo aconteceram nos gramados brasileiros

Silvio Avila/Getty Images
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Em 2005, em partida pela Copa Libertadores, o São Paulo recebeu o Quilmes, da Argentina. Durante o jogo, o ex-jogador Grafite foi chamado de macaco pelo jogador argentino Leandro Desábato, que ficou preso por dois dias, mas pagou fiança e foi liberado

Thais Magalhães/CBF
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Em 2009, durante o campeonato Libertadores, no Mineirão, o volante Elicaros, que à época jogava pelo Cruzeiro, afirmou ter sido chamado de macaco por Maxi López, então atacante argentino do Grêmio. Boletim de ocorrência foi registrado e Maxi teve de prestar depoimento

Reprodução/ Instagram
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Em 2010, durante uma partida entre Atlético Mineiro e Juventus, o ex-jogador Obina foi chamado de macaco pela torcida rival. Apesar do indicado, Obina optou por não registrar ocorrência, mas respondeu aos ataques marcando cinco gols na disputa, que teve o placar final de 7x0 para o Galo

Reprodução/ Instagram
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No ano seguinte, o atacante Diego Maurício foi vítima de injúrias raciais na Vila Belmiro, onde o Flamengo enfrentava o Santos

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Em 2014, durante uma partida do Santos e Grêmio, na arena em Porto Alegre, o ex-goleiro Aranha, que defendia o time paulista, foi chamado de macaco por um grupo de torcedores. O clube gaúcho foi punido com a eliminação na competição

Ivan Storti/ Santos F.C.
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No mesmo ano, o zagueiro Paulão foi vítima de racismo ao deixar o gramado da Arena. Ao olhar para a torcida do Grêmio, viu que um grupo olhava para ele e imitava o som de macacos. Numa resposta carregada de ironia, o zagueiro aplaudiu

Reprodução/ Instagram
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Em 2020, durante um jogo no Maracanã, Gerson, que defendia o Flamengo, acusou o jogador colombiano Ramirez, do Bahia, de ter se dirigido a ele , com tom de zombaria, e dito: “Cale a boca, negro”. A denúncia, no entanto, não foi adiante na esfera criminal, e o Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD) arquivou o inquérito

Marcelo Cortes / Flamengo

 

 

“Quatro indivíduos foram identificados por vídeo e depois presos ontem à noite (6 de setembro) pela polícia por provocação pública ao ódio racial no contexto de uma arena esportiva, durante a partida de futebol do #PSGJuve. Uma investigação foi aberta”, publicou a polícia através de suas redes sociais.

Os quatro detidos estavam no setor destinado para a torcida da Juve. Em vídeos que circulam nas redes sociais é possível ver que torcedores da equipe de Turim imitam macacos em direção aos adeptos do PSG, além de reproduzirem a saudação nazista com o braço esticado e a palma da mão aberta.

Confira:

 

O PSG venceu a Velha Senhora por 2 x 1 com dois gols de Kylian Mbappé. McKennie descontou para a equipe italiana.

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