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Copa do mundo 2022

Torcedor do Irã é morto no país após eliminação na Copa do Mundo

De acordo com o Centro para os Direitos Humanos no Irã, o torcedor foi assassinado na capital pelas forças armadas do país

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Majid Saeedi/Getty Images
Iran Football Fans Cheer Men’s National Team In World Cup Match Against USA
1 de 1 Iran Football Fans Cheer Men’s National Team In World Cup Match Against USA - Foto: Majid Saeedi/Getty Images

Após a eliminação do Irã na Copa do Mundo diante dos Estados Unidos, nessa terça-feira (29/11), alguns incidentes tomam conta do país. Dessa vez, o assassinato de um torcedor chama a atenção.

De acordo com o Centro para os Direitos Humanos no Irã, Mehran Samak, 27 anos, foi assassinado na cidade de Bandar Anzali, localizada ao noroeste da capital Teerã, após comemorar a eliminação do país na competição.

Além disso, o órgão informou que a morte de Mehran partiu das forças armadas do Irã. A eliminação na Copa do Mundo causou comemoração em muitos locais do país, principalmente na capital, onde Mahsa Amini, 22 anos, morreu assassinada pelo governo.

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A torcedora estava acompanhada de um rapaz, que carregava uma bandeira iraniana e a mensagem: “Liberdade para as vidas femininas”.
A equipe de segurança fala com torcedores segurando uma camisa com o nome de Mahsa Amini e uma bandeira que defende os direitos das mulheres
Manifestação em Roma contra a morte de Mahsa Amini, mulher que morreu sob custódia policial no Irã
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Uma torcedora do Irã levou para o jogo uma blusa com o nome de Mahsa Amini e foi abordada por seguranças do estádio

Matthias Hangst/Getty Images
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A torcedora estava acompanhada de um rapaz, que carregava uma bandeira iraniana e a mensagem: “Liberdade para as vidas femininas”.

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A equipe de segurança fala com torcedores segurando uma camisa com o nome de Mahsa Amini e uma bandeira que defende os direitos das mulheres

Matthias Hangst/Getty Images
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Manifestação em Roma contra a morte de Mahsa Amini, mulher que morreu sob custódia policial no Irã

Andrea Ronchini/NurPhoto via Getty Images

Segundo o governo iraniano, Mahsa violou o código de vestimenta do país, onde as mulheres são obrigadas a usar véu em locais públicos. No entanto, informou-se que Mahsa morreu devido a uma doença cerebral, não por espancamento.

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