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Tite sobre dancinhas e cultura brasileira: “Coragem para jogar”

Técnico da Seleção Brasileira, Tite falou sobre a nova geração e brincou que precisa “treinar mais” as dancinhas: “Meu pescoço é duro”

atualizado

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Cathrin Mueller – FIFA/FIFA via Getty Images
Tite, técnico da Seleção Brasileira, em coletiva no Catar - Metrópoles
1 de 1 Tite, técnico da Seleção Brasileira, em coletiva no Catar - Metrópoles - Foto: Cathrin Mueller – FIFA/FIFA via Getty Images

Doha (Catar) – As dancinhas da Seleção Brasileira, feitas após os gols na vitória sobre a Coreia do Sul nas oitavas de final, na última segunda-feira (5/12), continuam a repercutir na mídia e, consequentemente, nos questionamos aos integrantes do time do Brasil.

Nesta quinta-feira (8/12), o técnico Tite falou sobre a cultura nacional e o que pensa das críticas.

Segundo o treinador, ele tem apenas a “responsabilidade de ser o técnico”, mas que o time não é dele. “Não vou fazer comentários sobre quem não conhece a Seleção e a cultura do Brasil. Quero criar uma conexão com meu trabalho, com as pessoas que se identificam comigo, sabem do meu respeito e da minha história. Para essas, dou meu coração. Respeito minha cultura e a Seleção. Vamos continuar sendo do nosso jeito”, afirmou.

Apesar de muitos comentaristas, jornalistas e ex-jogadores estrangeiros criticarem a forma da Canarinho de comemorar, uma dança em específico chamou a atenção: a participação do técnico da celebração com os jogadores após o gol de Richarlison. Tite comentou que isso aconteceu por ter uma “conexão com uma geração jovem”.

“Entre a equipe que eu trabalho e me conhece, e outros que não me conhecem, prefiro os primeiros. Se tiver que dançar, eu vou dançar! Quando se pinta um quadro do grupo, o foco é os atletas. A pintura da comissão técnica é pequena. Podemos participar, mas não podemos ser maior do que os atletas. É isso que a gente quer: participar, porque dá alegria. Mas tenho que treinar mais, pescoço é duro”, brincou o treinador.

O técnico da Seleção também pontuou que essa forma de jogar e comemorar fazem parte do futebol brasileiro e que essa cultura vem sendo criada desde muito tempo.

“A identidade do futebol brasileiro não vem só de mim, mas de toda uma geração que surgiu e participa desde a base até agora, que vem de muito tempo. Em cima dessa pressão, é preciso coragem para jogar dessa forma, mesmo correndo o risco da carne ser cortada. Mas esse é o futebol que eu acredito e é para frente que nós vamos”, disse Tite.

A Seleção Brasileira entra em campo nesta sexta-feira (9/12), às 12h, no Estádio Cidade da Educação. A adversária será a Croácia e, caso o Brasil avance, espera o duelo entre Holanda e Argentina para conhecer o rival da semifinal.

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