Tite pede seleção brasileira “mais agressiva” contra os checos
Técnico minimiza empate com o Panamá, mas prometeu mudanças para o jogo desta terça-feira
atualizado
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O técnico Tite mostrou não ter se incomodado com as críticas feitas à seleção brasileira pelo empate por 1 a 1 diante do Panamá, sábado, em Portugal. O treinador admitiu nesta segunda-feira (25/3) que a equipe ficou devendo em seu desempenho e prometeu mudanças para o duelo desta terça (26) diante da República Checa, em Praga.
“Todas as críticas que têm caráter técnico, tático, físico e emocional eu não tenho que contrapor. São pontos de vista, visões, e a gente tem que saber conviver com isso. Os atletas não jogam pelo técnico, jogam pela seleção, pelo Brasil. Quando tira o viés daquilo que é importante, acho arriscado. Ele joga por orgulho pela seleção, prazer da satisfação profissional”, apontou.
Contra o Panamá, a seleção brasileira sofreu para criar jogadas e dependeu de um cruzamento de Casemiro, que Lucas Paquetá completou com estilo, para marcar seu único gol. Por isso, a principal mudança que Tite quer observar na equipe é uma “agressividade maior”.
“Quero agressividade maior, a busca maior. Talvez menos de organização, mas buscamos esse ímpeto. Em termos de organização, o mecanismo do meio de campo se ajusta. Também por uma opção nossa, evitamos convocações de atletas em momentos decisivos. Então, é um processo de construção”, apontou.
Mudanças
Tite indicou que escalará a seleção com seis mudanças, sendo que nenhuma delas acontecerá no setor ofensivo. Entrarão na equipe Alisson, Danilo, Marquinhos, Thiago Silva, Alex Sandro e Allan, enquanto Casemiro, Paquetá, Philippe Coutinho, Richarlison e Roberto Firmino serão mantidos.
“O processo ofensivo de criação que colocamos é mais difícil de acontecer, precisa de improviso. Esse é o momento de dar oportunidade, de repetir Coutinho e Paquetá, de repetir Firmino e Richarlison, para manter uma certa coerência na estrutura da equipe”, explicou.
O treinador ainda manifestou seu apoio a Coutinho, que vive má fase e é questionado tanto no Barcelona quanto na seleção. “Corro todos os riscos, inclusive esse (escalar Coutinho). Esses riscos, essa pressão, são inevitáveis no cargo. O que tem de ter é coerência. E coerência nesse caso é dar trabalho a ele, repetir a formação e dar tempo. Futebol é fundamentalmente na prática, no exercício, repetição.”