Tite não se encontrará com Bolsonaro em caso de Brasil ganhar o hexa
Nas 5 conquistas de Copa do Mundo da Seleção Brasileira, os presidentes em exercícios da época receberam jogadores e técnicos
atualizado
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Tite, técnico da Seleção Brasileira, procura não demostrar suas preferências políticas. Mas uma decisão ele já tomou: Caso o Brasil conquiste o hexa campeonato mundial, o treinador não visitará o presidente da república.
Em novembro de 2022, Jair Bolsonaro ainda será o chefe do executivo federal, independentemente de ser reeleito ou não nas eleições de outubro.
De acordo com o GE, o técnico teme que um eventual encontro com Bolsonaro possa ser explorado politicamente. Em 2018, o técnico também tinha tomado atitude igual, quando Michel Temer era o mandatário.
Segundo o portal, a decisão está tomada e é “inegociável”. O clima de polarização política contribui para que o treinador opte por essa escolha.
Apesar de a Copa do Mundo ser após as eleições, o treinador receia que se faça uso politico do encontro. Em 2012, Tite foi ao Instituto Lula se encontrar com o ex-presidente petista algo de que se arrependeu posteriormente.
Constantemente, apoiadores de Bolsonaro usam as imagens daquela época para afirmar que Tite seria de esquerda e, portanto, contra o atual governo.
O comandante da seleção brasileira, no entanto, se afirma “humanista”. embora deixe claro que discorda da ideologia do atual governo.
É tradicional que, após vencer a Copa do Mundo, a delegação brasileira visite o presidente da república. Em 1958, foi a primeira vez, com Juscelino Kubistchek. Já em 1962, João Goulart era o presidente. No ano de 1970, o regime militar tinha tinha Emílio Médici para recepção. Em 1994, Itamar Franco fez as honras. Já na última conquista, em 2002, Fernando Henrique Cardoso era o presidente quando o Brasil foi penta campeão mundial.