metropoles.com

Testemunhas dizem que Marcinho, ex-Botafogo, estava em alta velocidade e fazia manobras

O jogador afirma que dirigia a 60km/h na hora do atropelamento a um casal. Por causa de divergências, ele deve depor mais uma vez na DP

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Buda Mendes/Getty Images
Marcinho, ex-jogador do Botafogo
1 de 1 Marcinho, ex-jogador do Botafogo - Foto: Buda Mendes/Getty Images

O lateral Marcinho, que defendia o Botafogo até 31 de dezembro de 2020, deverá ser chamado para depor mais uma vez na 42ª DP do Rio de Janeiro. O jogador será indiciado por homicídio culposo (sem a intenção de matar) por ter atropelado e matado um casal de professores, mas a versão de pelo menos três testemunhas pode mudar a investigação. Elas alegam que ele estava em alta velocidade e fazia manobras entre os veículos no momento do acidente.

“Agora é acabar de ouvir testemunhas, juntar os laudos periciais e concluir o inquérito policial. Acredito que até semana que vem isto esteja terminado. É possível que, com as divergências que possam ter ocorrido entre os depoimentos (de Marcinho e de três testemunhas), ele seja novamente chamado para esclarecer esses detalhes”, afirmou o delegado Alan Luxardo, da 42ª DP, na quarta-feira.

Na última segunda-feira (4/1), quatro dias depois do atropelamento, Marcinho se apresentou na DP e prestou depoimento. Ao delegado, afirmou que não estava alcoolizado no momento do acidente e que trafegava por volta dos 60 km/h.

As vítimas do atropelamento eram o casal de professores Alexandre Silva de Lima e Maria Cristina José Soares. O homem, de 44 anos, morreu no local e a mulher, de 66 anos, também não resistiu aos ferimentos após uma semana internada.

Não prestou socorro

Maria Cristina e Alexandre davam aulas no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, o Cefet, no Maracanã, na zona norte do Rio. O casal havia saído para lançar flores ao mar e estava voltando para casa quando atravessou a avenida Lúcio Costa, na altura do número 17.170, no Recreio dos Bandeirantes, e foi atropelado pelo Mini Cooper dirigido por Marcinho.

O atleta, que não foi identificado na hora, fugiu e abandonou o carro na rua Hermes de Lima, também no Recreio. De acordo com o advogado de defesa, Gabriel Habib, Marcinho não parou para prestar socorro por medo de ser linchado. “O Márcio é uma pessoa pública, recebe ameaças pela torcida do Botafogo já há algum tempo. Ele não prestou socorro porque estava com muito vidro no olho, muito apavorado, e ficou com medo de ser linchado porque as pessoas estavam aglomerando no local”, afirmou o advogado, na segunda-feira.

(Com informações da Agência Estado)

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEsportes

Você quer ficar por dentro das notícias de esportes e receber notificações em tempo real?