metropoles.com

Técnico da Argentina: revolta por derrota para o Brasil só aumenta

Quanto mais passa o tempo, mais a gente vê que tiraram algo da gente”, comentou Lionel Scaloni

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Twitter/Reprodução
Foto colorida do treinador Lionel Scaloni, da Argentina - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do treinador Lionel Scaloni, da Argentina - Metrópoles - Foto: Twitter/Reprodução

A seleção argentina ainda não engoliu a derrota para o Brasil na semifinal da Copa América. Na véspera da disputa pelo terceiro lugar contra o Chile, o técnico Lionel Scaloni disse que a revolta pelos dois pênaltis não marcados para a sua equipe só aumenta com o passar dos dias.

“Aconteceu uma coisa muito curiosa. Logo depois de uma derrota, normalmente, a gente fica revoltado e pensa que tiraram algo da gente. E no dia seguinte, e nos próximos, vai ficando mais tranquilo. Nesse aspecto foi o contrário. Quanto mais passa o tempo, mais a gente vê que tiraram algo da gente”, comentou o treinador em entrevista coletiva realizada na Arena Corinthians, palco do duelo com os chilenos.

Prova de que a irritação argentina não diminuiu foi que nesta sexta-feira a Associação de Futebol Argentino (AFA) enviou nova carta à Conmebol para reclamar da atuação do VAR no duelo com o Brasil. Desta vez, quem assinou o documento foi Federico Beligoy diretor de arbitragem da entidade. Ele diz que houve falha na comunicação entre os árbitros durante o jogo e pediu explicações. A outra carta foi enviada pelo presidente da AFA, Claudio Fabián Tapia, no dia seguinte à derrota.

“A gente tinha o jogo na mão, tinha os méritos para ir à final. Mas o VAR, o árbitro e os detalhes pequenos não permitiram. Hoje mais frio, percebo que alguma coisa aconteceu. Mas agora já foi. De alguma forma tem de virar a página. Mas ainda estamos muito doloridos e nos sentindo muito prejudicados”, prosseguiu Scaloni.

Futuro
O treinador também falou sobre seu futuro à frente da a seleção argentina. Ele assumiu a equipe como interino em novembro do ano passado e tem contrato até o final de 2019. “Falei com o presidente faz pouco tempo. Sei que vou cumprir meu contrato até o fim. Além disso a gente não sabe. Nos próximos seis jogos estarei a frente da seleção. Agora, sinceramente, isso não é o mais importante. mas confirmo que fico nesses seis jogos e é isso”, disse.

Durante a entrevista, ele precisou repetir inúmeras vezes essa declaração. Até que chegou o momento em que Scaloni minimizou a importância de quem estará no comando da seleção no próximo ano. Para ele, o importante é que a renovação seja mantida e com a base que ele convocou para a Copa América.

“O Peru hoje está merecidamente na final, mas cinco dias atrás os peruanos estavam criticando a seleção. o futebol não tem lógica. O que acredito é que os jogadores tem de ser os mesmos. Quem vai estar sentado no banco de treinador não é o mais importante”, disse.

Por fim, mandou um recado aos veteranos. “Eles não têm que avisar antes se vão querer ou se não vão querer mais jogar pela a Argentina. Eles estão à disposição. Se aparecer a situação de ser convocado e não quiser, aí explicam depois e não antes”, encerrou.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEsportes

Você quer ficar por dentro das notícias de esportes e receber notificações em tempo real?