Tá sobrando? Presidente do PSG recusou R$ 2 bi para compor Superliga
Nasser Al-Ghanim Khelaïfi, presidente do clubes francês, afirmou que negou a quantia bilionária para integrar
atualizado
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O presidente do Paris Saint-Germain, Nasser Al-Khelaïfi, afirmou que rejeitou cerca de R$ 2 bilhões no último ano para integrar o grupo de times que defendem a criação da Superliga Europeia. Em entrevista a BBC, Nasser ainda contou que Florentino Pérez, presidente do Real Madrid, chegou a questioná-lo novamente durante as oitavas de final da Champions League, mas que recusou novamente integrar o grupo.
O mandatário afirmou que, após recusar a primeira proposta para fazer parte da Superliga, acabou sendo desconvidado do projeto.
“Eu poderia ter aceitado o cheque [da Superliga] de R$ 2,1 bilhões. Eles me convidaram. Então, quando eu disse não, eles disseram que não me convidaram, e isso resume tudo”, revelou.
Nasser também contou ainda sobre a segunda tentativa feita por Florentíno Pérez durante as oitavas de final da Champions, quando Real e PSG se enfrentaram.
“Ele (Florentino) disse: ‘Temos que chegar a um ponto que possamos falar com você’. Mas acabei sendo duro demais com ele. Respondi que estava feliz em falar, mas se ele ia fazer coisas pelas minhas costas, não estava interessado”, contou o presidente da equipe francesa.
O catari reconhece que mais confrontos com as principais equipes seria importante e de interesse do público, mas defendeu que não pode haver uma determinação de quem pode ou não participar daquela disputa e finalizou dizendo que os idealizadores da Superliga sabem que não há mais como viabilizar o torneio.
A criação da Superliga Europeia
Em abril, doze equipes europeias se uniram para a criação de uma nova competição, sem a intermediação da Uefa. Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, Barcelona, Inter de Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham fizeram parte da iniciativa.
Com a má repercussão e a ameaça de sanções por parte da Uefa fizeram com que o grupo se dissolvesse, restando apenas Real Madrid, Barcelona e Juventus como únicas equipes que se mantiveram adeptas da ideia.
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