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Soteldo esquece pressão e diz que 10 santista pesaria até para Messi

No último fim de semana, Soteldo foi um dos destaques da vitória do Santos por 3 x 1 sobre o Avaí

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Ivan Storti/Santos FC
Santos Soteldo
1 de 1 Santos Soteldo - Foto: Ivan Storti/Santos FC

Contratado no início do ano, o venezuelano Soteldo veste a camisa mais icônica da história do Santos e também do futebol: a 10, com a qual Pelé construiu alguns dos maiores momentos da história do esporte. Sabedor desse peso, o meia-atacante, que tem se destacado nos últimos jogos, diz que tenta esquecera responsabilidade de honrar a trajetória do Rei do Futebol com o número. Para ele, inclusive, a responsabilidade seria grande até para craques consagrados, como Cristiano Ronaldo e Messi, se eles estivessem no clube da Vila Belmiro.

“É o número do maior jogador da história, é um privilégio ter essa camisa. Há o peso, mas não levo ele. Não pedi por ser a do Pelé, mas por sempre jogar com a 10. Há peso para todos, para qualquer um que vier, para o Messi, o Cristiano, porque Pelé o usou. Isso sempre vai existir”, afirmou, em entrevista coletiva nesta quinta-feira no CT Rei Pelé.

No último fim de semana, Soteldo foi um dos destaques da vitória do Santos por 3 x 1 sobre o Avaí, um resultado que colocou o time na liderança do Campeonato Brasileiro, especialmente pela linda jogada individual no segundo gol da equipe, marcado por Carlos Sánchez após sua assistência. Porém, ele não se vê em seu melhor momento no clube e acredita que ainda tem muito a evoluir, passando a fazer mais gols – até agora, são apenas quatro em 30 partidas disputadas pelo time.

“Acho que não. Vou conseguindo melhorar a cada partida, com a confiança que o técnico me dá. Tenho muito a melhorar, tenho que conseguir fazer mais gols, acho que ainda falta um pouco. Pouco a pouco vou conseguindo encontrar a melhor forma”, afirmou.

Soteldo, porém, tem conseguido se consolidar no Santos após a Copa América, tendo sido titular nos três jogos que o time fez após a pausa do Brasileirão. E também vem se tornando uma referência de criatividade e dribles no ataque, especialmente após a saída de Rodrygo, que se transferiu para o Real Madrid. O venezuelano garante, porém, que prefere dividir as responsabilidades.

“O Rodrygo tinha característica parecida, de driblador. Às vezes, era bom porque eu descansava um pouco. Sem ele, há outros também, o Derlis fez uma partida maravilhosa. Não é que terei responsabilidade de tudo do ataque, porque há outros bons jogadores, mas farei o possível para atacarmos cada vez mais”, disse.

O Santos voltará a jogar no domingo, quando receberá o Goiás, na Vila Belmiro, a partir das 11 horas, pela 13ª rodada do Brasileirão.

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