Sem poder contar com “mundo ideal”, Tite fala em aprendizado
No próximo mês, além do clássico com a Argentina, o Brasil terá um duelo com a Coreia do Sul
atualizado
Compartilhar notícia
Logo após anunciar a lista de convocados para os últimos dois jogos do ano – e também os últimos dois antes da estreia nas Eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar, cuja primeira rodada será disputada em março de 2020 -, o técnico Tite admitiu que os amistosos da Seleção não são o “mundo ideal”, mas ressaltou que, independentemente do adversário, sempre é possível tirar algum aprendizado.
No próximo mês, além do clássico com a Argentina, o Brasil terá um duelo com a Coreia do Sul. Recentemente, o Brasil empatou com Senegal, Nigéria e Colômbia, e perdeu para o Peru. Antes da Copa América, a seleção encarou equipes como a do Panamá, Catar e Honduras. A única seleção europeia enfrentada em 2019 foi a República Checa.
“Existe o mundo real e o mundo ideal. Eu queria jogar de novo contra a Bélgica, contra a Alemanha. Mas se eles não querem, a gente vai fazer o quê? Não tem… Então a gente procura, na medida do possível”, comentou Tite. “Vai te trazer de alguma forma, de alguma circunstância, algum aprendizado para as competições oficiais.”
O treinador, claro, destacou o peso do clássico com a Argentina, marcado para 15 de novembro, em Riad. “É um campeonato à parte. Acho que é o quinto jogo que temos contra eles. A margem de diferença para jogo de Eliminatórias, de Copa América, é muito pequena, pela rivalidade, pela grandeza das duas equipes”, considerou Tite.
O auxiliar Cléber Xavier procurou enaltecer também a Coreia do Sul, último adversário do Brasil no ano, no dia 19, em Riad. “A Coreia é uma daquelas seleções que a gente menospreza de um modo geral, mas é uma seleção com grandes participações em Copas do Mundo, com frequentes participações. Geralmente é uma das melhores equipes da Ásia. Venceu a Alemanha na última Copa”, pontuou.
Quem fez a defesa mais enfática dos amistosos, contudo, foi o coordenador da seleção, Juninho Paulista. “Depois da Copa América enfrentamos dois adversários, a Colômbia e o Peru, que são fortíssimos e bem ranqueados. Na sequência duas das melhores equipes africanas, Senegal vem liderando o ranking (africano) há dois, três anos, a Nigéria também sempre bem ranqueada. E agora os amistosos com Argentina e Coreia do Sul”, avaliou. “Não são jogos preparatórios em vão. São adversários fortes e que vão servir muito para que nosso início de Eliminatórias seja bem preparado.”