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Seleção Brasileira desembarca no Rio com Tite e sete jogadores

Chegada do técnico foi festejada. Neymar não foi visto na chegada ao Galeão.

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1 de 1 9fd67663-8861-43ab-b8e4-9ab8bf009244 - Foto: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO

A chegada de parte da Seleção Brasileira no Aeroporto do Galeão, no Rio, frustou a pequena torcida que esperava desde a madrugada deste domingo (8/7). Desembarcaram apenas sete jogadores e o corpo técnico da equipe eliminada da Copa do Mundo da Rússia.

O primeiro a sair foi Gabriel Jesus. Ele não falou com a imprensa, assim como Pedro Geromel e Taison. Apenas Casemiro, volante do Real Madrid (ESP), deu uma pequena entrevista e fez um balanço positivo da Copa do Mundo: “Aconteceram muitas coisas boas, não é o fim de uma era. A Comissão seguirá fazendo um grande trabalho. Todos perdem e ganham juntos”, afirmou.

O avião vindo da Rússia com escala em Madri chegou por volta das 5h30 no Rio. Sem informação de onde seria o desembarque, imprensa e torcedores iam de uma ponta a outra do aeroporto para tentar encontrar os jogadores.

 

A chegada de Tite foi muito comemorada, mas o técnico tentou escapar da imprensa. Em rápida declaração, o técnico disse que só queria retribuir o carinho recebido pela torcida. “Quero agradecer de coração, muito obrigado”, disse a um grupo de 20 torcedores.

Julia Lopes, 13 anos, moradora da Penha, zona norte do Rio, estava com a amiga Luana, da mesma idade, e a mãe dela, Renata. Júlia queria ver Neymar, o único dos jogadores previstos para desembarcar no Rio e que não foi visto por ninguém. Luana, maquiada com as cores do Brasil, não poupava elogios à equipe eliminada nas quartas de final pela Bélgica. “Eles deram tudo deles, a gente só tem muito amor e carinho para dar para eles. Sou muito fã do Neymar”, disse a estudante.

A mãe, Renata, 41, assistente administrativa, disse apoiar a seleção mas reclamou da desorganização na chegada. “Não somos marginais, só queremos recebê-los”, comentou sobre a confusão do desembarque.

Crianças de até 4 anos fizeram questão de vir com os pais receber os jogadores. É o caso de David Santana. Ele saiu da Lapa, bairro central do Rio, às 4h30 com os dois filhos, Bernardo, 4, e Pedro de 10 anos. “Eu ia vir na vitória, então vim na derrota, para lembrar que eles têm apoio”, disse Santana.

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