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São Paulo reprova liberação de presos por emboscada: “Atentado terrorista”

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) soltou, na segunda, nove dos 14 presos responsáveis pelo ataque ao ônibus do clube

atualizado

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Ônibus do São Paulo
1 de 1 Ônibus do São Paulo - Foto: Reprodução/Twitter

A diretoria do São Paulo utilizou as redes sociais e seu site oficial no início da madrugada desta terça-feira (26/1) para discordar da determinação do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) em liberar, na segunda, nove dos 14 presos responsáveis pelo ataque ao ônibus do clube no último sábado. O caso ocorreu antes da partida contra o Coritiba, no estádio do Morumbi, na capital paulista, pelo Campeonato Brasileiro.

Em uma emboscada, cerca de 30 torcedores apedrejaram e dispararam rojões em direção ao ônibus do São Paulo no final da ponte Eusébio Matoso, sentido bairro, na zona oeste de São Paulo Ninguém da comissão técnica ou jogadores ficou ferido.

Em nota oficial, o São Paulo alega “que o artigo 251 do Código Penal, que tipifica o crime de ‘expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou substância de efeitos análogos’, não foi considerado”.

“O São Paulo Futebol Clube tomou conhecimento nesta segunda-feira (25) que o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo confirmou a validade da prisão em flagrante dos 14 detidos no último sábado (23), após o ataque ao ônibus do clube a caminho do estádio do Morumbi, reconhecendo a prática dos crimes de ‘associação criminosa, dano e resistência’. Nessa ocasião, porém, liberou nove deles com medidas cautelares restritivas de liberdade, mantendo os outros cinco sob custódia”, disse o clube na nota.

O clube trata o incidente como um “atentado terrorista”, ainda mais depois de ser comprovada a existência de bombas caseiras com os presos. O GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais) foi chamado no local para desativar os artefatos. “A partir desta terça, o São Paulo promete cobrar as autoridades e quer uma punição mais severa aos envolvidos. Está comprovado, inclusive pela presença do GATE no local onde os indiciados foram surpreendidos, o encontro de artefatos explosivos de elevado potencial lesivo, além de pedras e pedaços de madeira. Não se pode esquecer que a fuselagem do ônibus em que a delegação se encontrava foi perfurada, com estilhaços atingindo atletas do clube”, prosseguiu.

“Para o São Paulo Futebol Clube está claro que seus atletas e sua comissão técnica foram alvos de um ‘atentado terrorista’, o que torna a liberação de parte deste grupo de vândalos um desfecho injustificável”, finalizou o clube.

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