Rogério Caboclo se diz inocente e afirma que nunca quis demitir Tite
Em entrevista para a ESPN, presidente afastado da CBF garantiu não ter problemas com jogadores e que voltará à CBF
atualizado
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Rogério Caboclo, presidente afastado da presidência da CBF pela Comissão de Ética da entidade devido a uma acusação de assédios moral e sexual feita por uma funcionária, quebrou o silêncio. Em entrevista à ESPN, ele falou sobre o ambiente tumultuado da Seleção Brasileira, negando uma série de informações de que teria problemas com o técnico Tite e com o grupo de jogadores.
“Os jogadores nunca falaram em boicotar a Copa América, em nenhum momento isso aconteceu. E eu nunca quis trocar o Tite, a comissão técnica. Nós estaremos todos juntos na Copa de 2022, e para vencer”, disse o dirigente ao repórter Rodrigo Bueno.
Sobre a acusação de assédio, Caboclo preferiu não entrar em detalhes. “Eu não posso falar nada sobre isso porque tudo será tratado na minha defesa. Eu sou inocente. Tenho absoluta certeza de que vou provar isso. E não há nenhuma dúvida de que voltarei [à presidência da CBF]. A minha família toda está me apoiando, minha mulher, meu filho, meus pais, minha ex-mulher”, afirmou
Com o afastamento de Caboclo, Antônio Carlos Nunes de Lima, conhecido como Coronel Nunes, assumiu o comando da CBF interinamente. Após os 30 dias de afastamento, caso Caboclo não reverta a situação, uma eleição será marcada para definir o novo presidente, que, pelo estatuto da CBF, tem que ser um dos oito vices da entidade. Além do Coronel Nunes, são eles: Antônio Aquino, Castellar Modesto Guimarães Neto, Ednaldo Rodrigues, Fernando Sarney, Francisco Novelletto, Gustavo Feijó e Marcus Vicente.
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