Rodrygo evita comparações com Neymar na Seleção Brasileira
O jovem atacante do Real Madrid admitiu que convive com as comparações desde o início da carreira, mas sempre tratou de tirar o peso de si
atualizado
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Rodrygo ainda é um novato na Seleção Brasileira principal. Diante do Peru, será seu quarto jogo à disposição de Tite. Jovem promissor, ele não quer ser comparado a Neymar e tem um trunfo para convencer o treinador a convocá-lo mais vezes: a facilidade em atuar pelas duas pontas.
Canhoto e desde a base do Santos sempre atuando na ponta esquerda, ele agora é o responsável por fazer o lado direito no Real Madrid de Zinedine Zidane. O que para muitos seria um sacrifício, a ele é uma maneira de provar que pode ser um atacante dinâmico. Uma espécie de trunfo numa concorrência tão grande na seleção brasileira.
“A gente sabe o tamanho da concorrência, são grandes jogadores. Sei o quanto é importante entrar e participar dos lances importantes, fazendo o que o professor Tite pede”, afirmou. “Coloquei na cabeça que jogar pelos dois lados é importante para dar mais opções. Também posso jogar pelo meio. O Zidane me ajudou ao me escalar na direita no Real. Com o (Jorge) Sampaoli no Santos já comecei essa adaptação.”
Educado e tranquilo nas respostas, a revelação santista iniciou a carreira carregando o rótulo de ser o “novo Robinho”. Depois a alcunha mudou para “o novo Neymar”. Rodrygo não gosta das comparações, afirma que os ídolos já são consagrados e admite ainda precisar escrever sua história.
“Desde o começo da minha carreira fizeram essas comparações. Eu tirei esse peso de mim, quero fazer a minha história”, falou. “São grandes jogadores, que já fizeram sua história. Neymar só existe um. Estou começando e continuo querendo ser o Rodrygo, não o novo Neymar.”