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Reservas, mesmo em “emergência”, têm dado conta do recado na Seleção

Ao todo, 17 dos 23 jogadores entraram em campo na Copa. Alguns para substituir atletas lesionados e outros por opção tática

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Buda Mendes/Getty Images
treino seleção quinta-feira copa do mundo
1 de 1 treino seleção quinta-feira copa do mundo - Foto: Buda Mendes/Getty Images

Ter 11 titulares parece ser algo impossível para o técnico Tite, mas isso não tem sido um problema nesta Copa do Mundo. Desde que iniciou a preparação para o Mundial, a Seleção Brasileira tem sofrido com lesões de jogadores, o que obrigou o treinador a repensar a escalação mais de uma vez. Nos três primeiros jogos na Rússia, testou alternativas e fez diversas mudanças ao longo das partidas. Tem dado certo.

Ao todo, 17 dos 23 jogadores entraram em campo na Copa do Mundo. Dos seis reservas acionados, dois foram para substituir atletas lesionados e quatro por opção tática. Em todos os casos, a atuação do time manteve-se ou até melhorou.

As duas mudanças provocadas por lesões foram nas laterais. Fagner substituiu Danilo na direita na véspera da partida contra a Costa Rica. Na última quarta-feira (27/6), Filipe Luís foi chamado com menos de 10 minutos de partida contra a Sérvia, quando Marcelo sentiu a região lombar.

As mudanças não atrapalharam. Fagner foi eficiente na defesa na primeira partida e ajudou o ataque na segunda. Filipe Luís entrou em um jogo “quente” e não sentiu a pressão, arriscando uma aproximação com os jogadores de frente, ao melhor estilo de Marcelo. Foi aprovado.

O bom desempenho dos reservas passa pelo trabalho proposto pela comissão técnica. Os jogadores recebem os mesmos treinamentos — com a ressalva de que quem atuou na véspera faça apenas trabalho regenerativo no dia seguinte. “A preparação tem de ser em cima de todos porque a oportunidade pode aparecer quando você menos espera”, comentou Fagner.

Filipe Luís tem opinião parecida. “Todos os que estão no banco de reservas precisam estar preparados para entrar em campo em qualquer momento da Copa”, afirmou. “Todo mundo está preparado”, garantiu.

Tite, por sua vez, gosta de se referir a isso como “ter um elenco mentalmente forte”. O treinador vive usando essa expressão, inclusive quando quer tirar a pressão de cima de algum jogador para dividi-la com todo o restante do grupo. Para o técnico, não adianta lamentar as situações e sim se adaptar a elas.

“A gente não vive de expectativa, vive de realidade. De elenco que mentalmente suporta pressão, equilibrado, que tem peças de reposição para momentos importantes”, considerou. Para o jogo contra o México, Tite deve repetir a escalação que iniciou diante da Sérvia. A única dúvida é a presença de Marcelo.

Segundo a CBF, o jogador “apresentou boa melhora” e, por isso, deve ficar à disposição. Se não puder atuar, Tite tem a segurança de que será bem atendido pelo reserva.

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