Remanescente de derrota para Venezuela, Daniel Alves elogia rival
Os times se enfrentam na Arena Fonte Nova, nesta terça-feira (18/06/2019), com amplo favoritismo e condições favoráveis ao Brasil
atualizado
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A Venezuela sempre foi um adversário de pouco assustar a Seleção Brasileira, mas um jogador do elenco atual tem lembranças ruins e um cuidado especial ao se encontrar com o rival. O lateral-direito Daniel Alves estava em campo na única derrota da história para o país vizinho e cobra dos colegas uma postura de respeito ao time rival para o novo encontro entre as equipes, marcado para esta terça-feira (18/06/2019), em Salvador, pela Copa América.
Os times se enfrentam na Arena Fonte Nova pela segunda rodada da fase de grupos da competição com amplo favoritismo e condições favoráveis ao Brasil. O time do técnico Tite lidera a chave depois de ter estreado com vitória por 3 x 0 sobre a Bolívia, no estádio do Morumbi, em São Paulo, além de se apoiar em um retrospecto histórico muito positivo diante da Venezuela. Em 24 partidas, foram 21 vitórias brasileiras, dois empates e só uma derrota, em 2008.
“A Venezuela está leve, solta e joga sem responsabilidade para esse jogo. Tem uma geração de jogadores jovens e muito promissores. Tem de ser muito respeitada”, disse Daniel Alves. Parte do elenco venezuelano foi vice-campeão mundial sub-20 em 2017, na Coreia do Sul, sob o comando do mesmo treinador, o ex-goleiro Rafael Dudamel. “Temos que planejar o jogo muito bem. A Venezuela evoluiu nos últimos anos”, comentou.
Em duas Copas Américas recentes, a Venezuela dificultou as partidas contra o Brasil. Em 2011, na Argentina, os times empataram sem gols na estreia. Anos depois, no Chile, em 2015, a seleção brasileira derrotou o adversário com dificuldades por 2 x 1 – gols de Thiago Silva e Roberto Firmino. Daniel Alves foi titular nos dois encontros, assim como participou da única derrota diante dos venezuelanos.
Em um amistoso realizado nos Estados Unidos, em junho de 2008, a seleção do técnico Dunga levou de 2 x 0 da Venezuela. A única derrota da história teve em campo jogadores como o atacante Adriano, na época no São Paulo, e Alexandre Pato, então jogador do Milan. Do lado venezuelano, só um nome do amistoso de 11 anos atrás deve entrar em campo na Arena Fonte Nova. É o atual capitão do time, o meia Tomás Rincón, de 31 anos, jogador do Torino.