Regra da CBF: quanto o seu time tem de “munição” para trocar de técnico?
O Metrópoles foi atrás da situação de cada clube e explica como estão
atualizado
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Uma das principais novidades do Campeonato Brasileiro de 2021, a regra limitação da troca de técnicos nos times, segue em vigor apesar de tantos “vai e vem” de comandantes. O Metrópoles foi atrás da situação de cada clube e explica como estão.
A regra determina que cada participante do Brasileirão pode demitir somente uma vez o técnico para poder contratar outro e, quando o comandante pede demissão, não conta como uma “munição” gasta. Diante destas determinações, há algumas brechas que os times estão aproveitando.
Somente Atlético-MG, com Cuca, Red Bull Bragantino, com Maurício Barbieri e Palmeiras, com Abel Ferreira, não trocaram de treinador neste campeonato. Veja como está cada clube:
Atlético-MG: nenhuma troca; resta uma ficha
Flamengo: uma troca; nenhuma ficha
Fortaleza: uma troca; nenhuma ficha
Red Bull Bragantino: nenhuma troca; resta uma ficha
Palmeiras: nenhuma troca, resta uma ficha
Corinthians: nenhuma troca; resta uma ficha
Internacional: uma troca; nenhuma ficha
Athletico-PR: uma troca; nenhuma ficha
Cuiabá: uma troca; nenhuma ficha
Fluminense: uma troca; nenhuma ficha
Atlético-GO: uma troca; nenhuma ficha
América-MG: duas trocas; resta uma ficha*
São Paulo: uma troca; nenhuma ficha
Juventude: nenhuma troca; resta uma ficha
Ceará: uma troca; nenhuma ficha
Santos: uma troca; nenhuma ficha
Bahia: duas trocas; nenhuma ficha*
Sport: duas trocas; nenhuma ficha*
Grêmio: três trocas; uma ficha*
Chapecoense: três trocas; nenhuma ficha*
Entenda os asteriscos
As trocas do América-MG foram os pedidos de demissão de Lisca e Vágner Mancini, assim o clube ainda tem uma demissão para fazer.
O Sport demitiu Jair Ventura em abril e, em agosto, quando Umberto Louzer deixou o clube, usou a carta “em comum acordo”, que é bom para ambos os lados. Isso porque os treinadores também só podem pedir demissão do cargo somente uma vez. Assim, o Leão pôde contratar o paraguaio Gustavo Florentín, em setembro.
A situação do Bahia é um caso à parte pois, quando Dado Cavalcanti deixou o posto em agosto, o clube não informou se foi demissão ou comum acordo. Assim, quando Diego Dabove foi de fato demitido em outubro, o Tricolor tinha permissão para assinar com Guto Ferreira no dia 6 deste mês.
O Grêmio, que já teve quatro treinadores neste Brasileirão, é outro que está sambando para não cair na regra. O que é curioso já que antes da saída de Renato Gaúcho o clube tinha o técnico mais longevo do futebol brasileiro. O atual comandante do Flamengo de fato pediu demissão do Tricolor Gaúcho em abril e Tiago Nunes foi anunciado logo em seguida.
Quando Tiago saiu, entrou em ação o tal do “comum acordo” e, então, Felipão foi o novo contratado para o cargo, em julho. Ao anunciar a saída do medalhão na última semana, o Grêmio, mais uma ver, afirmou ter sido uma decisão de ambas as partes. Com isso, o Imortal segue com a sua “munição” completa.
A Chapecoense está empatado com o Grêmio em quantidade de trocas. Ainda em abril, Umberto Louzer pediu para sair do clube e deixou a vaga para Mozart. Ele, por sua vez, foi a cobaia do “comum acordo” e, no seu lugar, Jair Ventura tornou-se o terceiro à frente da Chape em 2021, em junho.
Depois de 14 jogos sem vencer, Jair foi demitido e o Verdão do Oeste gastou sua ficha. Pintado assumiu o time em agosto.
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