Recena pede em vídeo que CBF libere Mané Garrincha para Brasileirão
Clubes estão proibidos de vender mando de campo no Campeonato Brasileiro. Medida afeta diretamente a arena do DF, que custou R$ 1,8 bilhão
atualizado
Compartilhar notícia
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), respaldada pela maioria dos 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, proibiu recentemente a venda de mando de campo nos jogos da competição. A medida afetou diretamente o estádio Mané Garrincha, que está vetado de receber jogos do torneio. Preocupado com a decisão, o secretário adjunto de Turismo, Jaime Recena, usou as redes sociais nesta quinta-feira (23/2) para fazer um apelo à entidade que reverta a decisão.
Em um vídeo com duração de 56 segundos, Recena afirma que a medida não prejudica apenas a cidade, mas também o torcedor: “Essa decisão não atrapalha somente o funcionamento dos estádios que foram construídos para a Copa do Mundo, mas atrapalha você, torcedor, de ver sua equipe do coração jogando na sua cidade”.
“CBF, essa decisão ainda irá contribuir para que os estádios fiquem dessa forma, vazios, e não é isso que a gente quer. Esses estádios foram construídos com muito dinheiro público. O seu imposto, torcedor”, completa. A arena brasiliense foi a mais cara da Copa de 2014. Construída com 70 mil lugares, custou R$ 1,8 bilhão.
Recena pede ainda que o vídeo seja compartilhado e a hashtag #LiberaCBF seja utilizada nas redes sociais.
Caso a decisão seja mantida, o Mané Garrincha pode ficar sem receber uma partida sequer a partir de maio, quando ocorrem as finais do Campeonato Candango. Há possibilidade, no entanto, de o Flamengo mandar jogos da Copa Libertadores em Brasília.
Desde a reinauguração em 2013, na final do Campeonato Candango vencido pelo Brasiliense, o Mané Garrincha recebeu 99 partidas. A última partida nacional ocorreu este ano, entre Flamengo e Grêmio, pela Copa Primeira Liga, além de cinco partidas do Candangão.