Real Madrid: 14º título de Champions conta com “DNA Brasileiro”
Equipe merengue conta com gerações de jogadores brasileiros que desempenharam diferentes papéis ao longo da campanha campeã
atualizado
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O Real Madrid levantou pela 14ª vez em sua história de 120 anos o título da Champions League pós derrotar o Liverpool, neste sábado (28/5), por 1 x 0 no Stade de France, em Paris. Para que chegasse a marca e ampliasse ainda mais a marca de maior campeão do principal torneio europeu, a equipe merengue contou com um tempero especial e fundamental em sua conquista: a presença brasileira em seu elenco.
Ao todo, cinco brasileiros compõem o elenco campeão desta Champions, são eles: Éder Militão, Marcelo, Casemiro, Vinícius Junior e Rodrygo. Todos acabaram sendo utilizados pelo treinador Carlo Ancelotti e tiveram importâncias diferentes ao longo do torneio.
A situação de cada um dentro do clube também é bem diferente uma da outra. Mais experientes e com mais tempo de clube, Marcelo e Casemiro puderam neste sábado levantar a taça pela 5ª vez na carreira. Os dois já haviam vencido nas temporadas 2013/14, 2015/16, 2016/17 e 2017/18.
A dupla é a parte experiente do grupo brasileiro que compõe o plantel blanco. Dos dois, o lateral foi o que menos atuou nesta campanha. Foram apenas três participações nos 13 compromissos da equipe na trajetória ao título. Mesmo assim, Marcelo se mostrou uma liderança diante dos mais jovens, passando orientações do banco e incentivando os companheiros.
Casemiro, por outro lado, mostrou em mais uma temporada que é intocável no meio de campo do time de Madrid, jogando em 10 compromissos antes da grande decisão.
Juventude
Já na parte mais jovem do grupo, a emoção da conquista pela primeiro título. Ao lado de David Alaba, Éder Militão se firmou como titular absoluto na defesa madridista. Militão só não entrou em campo na partida de volta contra o Chelsea pelas quartas de final por suspensão.
Contratado no meio de 2019, Militão demorou a se firmar na defesa da equipe mas acabou se tornando uma peça fundamental no sistema defensivo da equipe, resguardado por Casemiro.
Mais a frente, no ataque dois jovens preciosos que representam perfeitamente o futebol brasileiro.
Primeiro, Vini, que viu nesta temporada sua conformação como grande jogador não só no contexto dentro da equipe, mas como um dos principais atacantes do mundo. O camisa 20 foi crucial para o bom desempenho de Karim Benzema. Ao todo, o atacante marcou três gols e deu sete assistências, e foi o autor do gol do 14º título.
Depois, Rodrygo. O ex-Santos estabeleceu uma conexão especial com a Champions desde sua chegada ao Real. Para se ter uma ideia, ele possui mais gols no torneio continental que no Campeonato Espanhol, apesar da maior quantidade de compromissos.
Nesta temporada, o “Rayo” fez 5 gols, quatro deles de suma importância para o resultado fina. Dois deles na fase de grupos: um contra a Inter de Milão, que terminou em 1 x 0 e outro na goleada de 5 x 0 contra o Shakhtar Donetsk. Depois, todos os gols foram no mata-mata. Um diante do Chelsea, na volta das quartas de final forçando a prorrogação e outros dois contra o Manchester City, em menos de três minutos e que também permitiram o tempo extra ao time espanhol nas semifinais.
É com essa mescla de gerações que o Real conseguir subir ao ponto mais alto da Europa, começando a despedida de uma geração vencedora e mostrando os horizontes para manter sua história de hegemonia para o futuro.
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