Rapinoe x Trump: críticas continuam, mas sem palavrão
Meia dos Estados Unidos afirma que não pretende visitar a Casa Branca, caso a seleção americana seja campeã do Mundial
atualizado
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A meia Megan Rapinoe tem se destacado tanto dentro quanto fora de campo. Durante a disputa do Mundial Feminino, a atleta de 33 anos já criticou o presidente Trump, chamando-o de misógino e machista, e se recusou a cantar o hino nacional, em protesto às ações do governo americano e às condições oferecidas pela federação de futebol de seu país.
Recentemente, ressurgiram registros da atleta dizendo que não iria visitar a “p**** da Casa Branca”. Em resposta, o presidente Trump usou o Twitter para dizer que Megan, uma ativista das causas LGBT+, estava sendo desrespeitosa.
“Eu estou segura sobre os meus comentários de não querer ir à Casa Branca, só retiro o palavrão. Minha mãe ficará brava com isso”, disse ela, em entrevista.
Apesar de ser uma tradição para os times americanos visitarem a Casa Branca após uma conquista, diversas equipes se recusaram a ir até Washington desde que Donald Trump assumiu a presidência do país. Caso o time feminino dos EUA se sagre campeão do mundial, Rapinoe disse que aconselhará suas companheiras a furarem o compromisso.
“Eu as encorajaria a refletir bastante sobre emprestas suas imagens a uma administração que não compartilha os mesmo ideais e não luta pelas mesmas coisas que nós lutamos”, declarou.