Rafinha se diz vítima de guerra política no Flamengo: “Paguei o pato”
O lateral reforçou a versão de que o lado financeiro não pesou e empurrou a decisão sobre fim da negociação para “pessoas” que não o queriam
atualizado
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O lateral Rafinha prometeu que daria detalhes sobre o fim da negociação entre ele e Flamengo nesta segunda-feira (22/3) e cumpriu. O time carioca anunciou o término das tratativas no sábado, alegando responsabilidade financeira, mas o jogador rebateu prontamente. Nesta segunda (22/3), em entrevista ao Seleção SporTV, disse que foi “vítima de uma guerra política”.
“O treinador me queria, o departamento de futebol todo me queria. Os torcedores me queriam. A parte financeira já deixei claro que não era o problema. Flexibilizei o máximo que poderia para receber meu salário em 2022. Claro que eu fui vítima de uma guerra política. Não tenho culpa”, defendeu-se Rafinha, lateral de 35 anos.
Durante a longa entrevista ao canal por assinatura, Rafinha falou sobre o carinho que tem pelo Flamengo elogiou os dirigentes Marcos Braz (vice-presidente de futebol) e Bruno Spindel (diretor executivo), mas não deu nomes sobre quem o vetou. De acordo com o lateral, “pessoas” não o quiseram. “Eles têm essa guerra, eu não sabia também. Eu paguei o pato, fiquei 35 dias esperando tomarem decisão e não deu certo. Pula para o outro lado e tinha as pessoas que eu soube que não queriam minha contratação.”
Futuro
Sem acordo para retornar ao Flamengo, clube com o qual foi campeão Brasileiro e da Libertadores em 2019, Rafinha está disponível no mercado. Ele deixou o futuro em aberto, mas não garantiu que jogar no Brasil seja prioridade.