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“Proibido” de fazer gol na prisão, Ronaldinho marca 5 e é campeão

Horas depois de afirmar que o ex-jogador tinha regra específica, jornalista paraguaio conta detalhes sobre jogo do brasileiro no Paraguai

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Ronaldinho joga futsal na prisão
1 de 1 Ronaldinho joga futsal na prisão - Foto: Reprodução/Twitter

Começaram a circular nas redes sociais na noite desta sexta-feira (13/03) fotos e vídeos de uma partida de futebol disputada na Agrupación Especializada da Polícia Nacional do Paraguai, presídio de segurança máxima localizado em Assunção, com a participação de Ronaldinho Gaúcho. O ex-jogador e seu irmão, Assis, estão detidos no local desde o dia 6, acusados de usarem passaportes falsos para entrar no país.

Segundo a ABC TV, do Paraguai, Ronaldinho aceitou participar de uma partida de futebol na cadeia. Ele teria atuado no time de Fernando Gonzalez Karjallo, ex-dirigente do Sportivo Luqueño preso por lavagem de dinheiro. De acordo com relatos de policiais que assistiram ao jogo, a equipe de Ronaldinho venceu por 11 x 2, com cinco gols e seis assistências do brasileiro.

Os detalhes sobre a grande atuação de Ronaldinho foram revelados pelo jornalista Iván Leguizamón na rede de TV ABC, o mesmo que havia informado que o brasileiro tinha a regra específica para não fazer gol: pelo visto, o “Bruxo” driblou a proibição.

Também nesta sexta-feira, um tribunal de apelação rejeitou recurso apresentado no dia anterior pelos advogados de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão para que ambos fossem transferidos para prisão domiciliar. Para justificar a permanência dos dois na cadeia, o júri argumentou que há risco de fuga. Outro ponto questionado foi o fato de a defesa ter apresentado como garantia um imóvel sem relação direta com os brasileiros.

A decisão desta sexta-feira representa mais uma derrota para os brasileiros na Justiça paraguaia. Na terça-feira, o juiz Gustavo Amarilla já havia decidido manter a prisão preventiva de Ronaldinho e seu irmão. O magistrado determinou que eles precisavam permanecer detidos durante a investigação – o inquérito pode durar até seis meses para ser concluído, de acordo com as leis paraguaias.

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