Presidente do Flamengo: “Familiares só queriam ‘fazer barulho'”
Clube foi criticado pelo tratamento dado aos familiares das vítimas do incêndio no Ninho do Urubu
atualizado
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Um dia após completar um ano da tragédia no Ninho do Urubu, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, tentou explicar o lado do clube em relação às críticas sobre o tratamento dos familiares dos garotos que faleceram no incêndio.
No sábado, o clube impediu a entrada dos familiares de Christian Esmério e Jorge Eduardo no Ninho do Urubu. Depois, o Flamengo celebrou uma missa sem a presença das famílias.
“Quando a gente imaginou que as famílias poderiam querer visitar o Ninho, a orientação que tínhamos dado era de que conversasse com as famílias e fizessem isso [visita] depois das 16h, que aí não teria problema do treino para o jogo de hoje (sábado) [contra o Madureira]. Mas ontem, na Assembleia Legislativa [do Rio], foi alegado pela família do Pablo que eles teriam de viajar mais cedo, volta para a cidade onde moram, e isso foi flexibilizado. A família do Pablo foi lá, se identificou, entrou… Programou a visita e visitou o Ninho normalmente, como estava previsto”, declarou o mandatário ao canal Paparazzo Rubro-Negro.
“O que eu soube foi que, além disso, quem apareceu, e apareceu sem avisar, foi uma tia do Christian Esmério. Pelo menos, ela alegou que era tia do Christian Esmério. Sem avisar, sem nada… O que a gente tinha pedido era, que se fosse, fosse a partir das 16h. Ela apareceu lá não sei o porquê, antes das 16h, sem ter avisado. O pessoal não deixou entrar porque não sabia quem era ela e se era ela, realmente, tia do Christian. E aí, começou a fazer um barulho danado, muito motivado por uma pessoa que se dizia advogada da família do Pablo, que ficou lá incitando, até porque tinha televisão. Mas eu, na verdade, não vi nada. Estava na missa e isso foi o que foi relatado. O que posso dizer é que a família do Pablo, que tinha se inscrito e pedido para ir, foi atendida e visitou o local”, completou.