Presidente da CBF faltará a mais duas reuniões fora do Brasil
Presidente da CBF não viaja para o exterior desde o início da crise na Fifa, quando Marin foi preso
atualizado
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O presidente Marco Polo Del Nero não vai representar, mais uma vez, a CBF em dois eventos fora do País. O primeiro será nesta quinta-feira, na reunião do Comitê Executivo da Conmebol, em Assunção, no Paraguai. Del Nero escalou o vice Fernando Sarney para representar o Brasil. O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, confirmou que o presidente também não viaja para Zurique, onde ocorre reunião do Comitê Executivo da Fifa no fim do mês.
O encontro na Suíça servirá para tratar do torneio de futebol dos Jogos Olímpicos de 2016. Del Nero é presidente do Comitê Organizador da Fifa para a Olimpíada e, especificamente para esse encontro, não pode indicar ninguém para substituí-lo. A justificativa para não viajar é de que ele precisa estar no Brasil por causa da CPI do Futebol, aberta pelo Senado, e também para se posicionar sobre problemas que ocorrem no Campeonato Brasileiro, como as recentes queixas dos clubes em relação à arbitragem.
Desde a prisão de Marin, o presidente da CBF tem evitado deixar o Brasil. O cartola não foi à Copa América, no Chile, à reunião do Comitê Executivo da Fifa, na Suíça, ao sorteio das Eliminatórias da Copa do Mundo, na Rússia, e aos amistosos da seleção nos Estados Unidos.
Copa América
No encontro desta quinta-feira (9), no Paraguai, é esperada uma definição sobre a Copa América de 2016, edição extra em comemoração aos 100 anos do torneio. Dirigentes não querem que o torneio seja disputado mais nos Estados Unidos, país que deflagrou a operação que levou sete cartolas para a cadeia, incluindo o ex-presidente da CBF José Maria Marin. Uma das propostas que deve ser discutida na Conmebol é a divisão dos jogos pela América do Sul, com a fase final disputada no Chile.
Feldman, no entanto, acredita que dificilmente o torneio sairá dos Estados Unidos. “Eu estive no Chile (durante a Copa América) e lá se falava muito nessa Copa do centenário. As investigações vão continuar, mas acho que não há risco”, afirmou o dirigente.