Pré-final, Scaloni define atletas da Argentina: “Se matam pela camisa”

Doha (Catar) – A Argentina sofreu nesta Copa do Mundo. E soube sofrer, carregada por milhares de argentinos que invadiram as ruas e os estádios de Doha, no Catar. Neste sábado (17/12), em coletiva antes do duelo decisivo contra a França, pela final do Mundial, Lionel Scaloni, técnico da Argentina, se emocionou ao falar sobre a simbiose entre time e torcida.

“A emoção é parte da nossa cultura, de tudo que se vive na Argentina e nos rodeia. É como vive o nosso povo. Temos a melhor torcida do mundo e estavam precisando de uma alegria. Vemos imagens (do povo comemorando) e é impossível não se emocionar. O futebol é apenas um esporte e, na Argentina, mesmo que seja difícil entender, é mais que um esporte. Que eles tenham podido serem felizes neste Mundial é algo maravilhoso. Mas a emoção maior é ver a torcida, as pessoas na rua…são coisas que nos emocionam”, contou.

Essa emoção é também compartilhada pelo grupo, também muito elogiado por Scaloni pela entrega que sempre exibiram nesses quatro anos de trabalho. “Desde o primeiro dia que assumimos, nossa ideia era de que a seleção argentina era de todos. Então, queríamos dar a oportunidade a qualquer jogador que disfrutasse dessa camisa e nós iríamos decidir se tinham nível para seguir. Fizemos isso nesses quatro anos, adicionamos muitos jogadores e montamos um grupo espetacular, que se mata por essa camisa e, sejam quem jogue, se entrega ao máximo”, elogiou.